António Tavares
Editorial
A água é indispensável para a vida, pelo menos como a conhecemos no planeta Terra, que também é conhecido como planeta azul. Denominação que resulta da cor com que é visto do espaço, devido aos oceanos que cobrem a sua superfície.
A Terra tem cerca de 71 por cento da sua superfície coberta por água em estado líquido, sendo que da totalidade de água existente no planeta, 97 por cento está nos oceanos e mares, dois por cento em geleiras inacessíveis e um por cento em rios, lagos e fontes subterrâneas.
Outro dado importante é que de toda a água do planeta apenas 2,6 por cento é água doce, a tal que precisamos para viver.
O pior é que tratamos mal, mesmo muito mal, o elemento que nos permite viver.
Um problema a nível mundial que, claro está, também se verifica em Portugal que, ainda por cima, está a ser confrontado com uma seca como não há memória.
A Região não é exceção, sendo disso exemplo o que se verifica no Rio Tejo, onde a mortandade de peixes, resultado da poluição, tem sido notícia.
Uma questão, tal como outras relacionadas com a água que importa resolver o mais rapidamente possível. Ou seja, para proteger este recurso há que erradicar a poluição e não fazer dos cursos de água, dos mares e dos oceanos um caixote do lixo gigante que tudo suporta, não se sabe até quando.
Obviamente que nestas questões da poluição há culpados, uns mais que outros. Culpados que devem ser identificados e punidos, mas essa não é, contudo, a faceta mais importante. Relevante é mesmo que a poluição acabe, de uma vez por todas, antes que seja demasiado tarde.