ECONOMIA
Empresa paquistanesa exporta grãos transformados de Proença para a Europa
A Grainz - Produtos Alimentares, empresa paquistanesa, inaugurou oficialmente as suas instalações no Parque Empresarial de Proença-a-Nova sexta-feira, numa cerimónia que contou com a presença do executivo municipal, do embaixador português no Paquistão, de um alto funcionário da província de Punjab, de elementos da Assembleia Municipal, dos funcionários e dos formandos que estão a concluir uma ação de formação na empresa.
Nos 2.400 m2 de área do pavilhão já estão instaladas as máquinas que vão proceder à transformação de grãos, originários do Paquistão e Índia, para embalamento e exportação para toda a Europa.
Na cerimónia o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, afirmou que “hoje estamos a dar o pontapé de saída deste investimento em que cereais como arroz, lentilhas ou grão chegam em bruto e são descascados, selecionados, calibrados, embalados, armazenados e depois exportados, uma vez que a empresa faz parte de um grupo com mercados já estabelecidos. Proença-a-Nova é um polo intermédio entre o Paquistão e o mercado global”.
Makhdoom Abbas, sócio-gerente da Grainz, destacou precisamente a localização de Portugal no contexto mundial, parte integrante da União Europeia, como um dos motivos para ter escolhido o País para sediar este investimento. E Proença-a-Nova pelas infraestruturas existentes e pelo acolhimento.
João Lobo afirma que o facto de se disponibilizar um pavilhão já edificado foi fundamental para atrair a empresa, referindo que “conseguimos, através do AICEP, mostrar a diferenciação do nosso Parque Empresarial em que, além daquilo que é o lote de terreno com condições muito vantajosas, ofertamos também espaço edificado, reduzindo os custos de contexto para quem investe”.
A empresa vai criar cerca de 20 de postos de trabalho numa primeira fase, estando previsto duplicar os trabalhadores dentro de três anos.
Neste momento estão a concluir a formação 17 pessoas, sendo que alguns irão juntar-se aos seis funcionários da empresa.
João Lobo acrescentou ainda que “não posso deixar de mencionar o Instituto de Emprego e Formação Profissional de Castelo Branco, na pessoa do seu diretor, que foi de facto muito importante na realização desta ação de formação, específica para esta atividade e para esta empresa. Para o Município, a primeira vantagem em apoiar a fixação de empresas diz respeito à fixação de pessoas que nos permite ir contrariando a desertificação em territórios do Interior como Proença-a-Nova”.