DEVIDO AOS INCÊNDIOS REGISTADOS NO VERÃO
Linha da Beira Baixa foi beneficiada entre Belver e Vila Velha de Ródão
A Infraestruturas de Portugal (IP) concluiu a empreitada de substituição de travessas de madeira por travessas de betão bibloco na Estação da Barca da Amieira, na Linha da Beira Baixa.
Em comunicado é relembrado que “no troço, em consequência dos incêndios que fustigaram no verão passado os concelhos de Mação, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão, registaram-se danos consideráveis na infraestrutura ferroviária, em particular no troço compreendido entre as estações de Belver e Vila Velha de Ródão, impondo assinaláveis restrições à circulação ferroviária na Linha da Beira Baixa”.
É realçado que “o elevado número de travessas de madeira ardidas em plena via e estações, com particular incidência na zona envolvente à Estação de Barca da Amieira. obrigou à implementação de várias limitações de velocidade, situação que importava minimizar com intervenção corretiva”.
Assim, dando sequência ao plano de migração de travessas de madeira por betão, foi desenvolvida a empreitada que contemplou, entre outros, a substituição integral das travessas de madeira por travessas de betão bibloco; a transformação de barra curta em barra longa soldada; a beneficiação dos estrados de madeira do atravessamento da Estação de Barca da Amieira e da passagem de nível ao quilómetro 40,836; e o desguarnecimento, rebalastragem e ataque mecânico pesado.
Com esta ação, que teve um investimento associado na ordem dos 370 mil euros, foram reforçadas as condições de segurança, repostas as condições de operacionalidade e viabilizado o levantamento de limitação de velocidade existente e, simultaneamente, alcançados objetivos estratégicos como a homogeneização da tipologia de via; a redução dos custos de manutenção com subcontratação, mão de obra interna e materiais; a melhoria dos níveis de qualidade geométrica da via; a melhoria dos níveis de conforto e comodidade para os passageiros; e o aumento da eficiência e competitividade da exploração ferroviária.
A gestão, coordenação e fiscalização da empreitada foram asseguradas pela IP.
É ainda adiantado que este ano “prevê-se dar continuidade ao trabalho desenvolvido na Linha da Beira Baixa, através da concretização das ações inscritas no Plano de Proximidade, orientando a sua gestão para a otimização do ciclo de vida dos ativos, conduzida por critérios de sustentabilidade, tendo permanentemente em vista uma infraestrutura fiável e segura”.