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14 de fevereiro de 2018

Joaquim Martins
Apontamentos da Semana...

DIA DOS NAMORADOS – O calendário fez coincidir, este ano, o DIA DOS NAMORADOS com o primeiro dia da Quaresma. O facto não dirá muito à maioria das pessoas, pois já perderam as referências cristãs e o tempo quaresmal não lhes suscita qualquer alteração na maneira de estar. Longe vai o tempo em que o convite cristão, neste primeiro dia, na Quarta-Feira de Cinzas, ao reconhecimento da situação de ser frágil “lembra-te que és pó, e ao pó hás de voltar”, e o apelo à penitência, ao jejum em favor do próximo e à privação de certos alimentos e jogos criava um ambiente novo que se pressentia nas ruas, nos comportamentos e mesmo no toque dos sinos… Não importa. Também não é disso que queria falar, mas sim do namoro. Claro que o DIA é apenas um pretexto para justificar campanhas de sedução com múltiplos apelos ao consumo e ao relacionamento sexual.
Pensar o namoro como um tempo privilegiado de descoberta e de enamoramento, raramente entra no planeamento do dia. E era uma boa altura para entrar. Para pensar o namoro como tempo de preparação de um projeto de amor. Como tempo de planeamento da família que queremos constituir. E aí, talvez S. Valentim nos pudesse valer!... É que, são assustadores, os números da violência no namoro e mais assustadores ainda os números que se referem à forma como os jovens aceitam essa violência, quer a nível físico, quer a nível psicológico (um em cada quatro considera-a LEGÍTIMA!). A linguagem que se vai ouvindo na rua, entre adolescentes é preocupante e deixa claro que a educação está a falhar, na família e na escola. O número de obscenidades por frase faz corar a maioria das pessoas que se preocupam com valores, com boa educação, com respeito pelos mais velhos.
O DIA dos NAMORADOS podia ser o pretexto para encarar esta questão. Sendo irracional pensar que é possível uma relação de amor com base na chantagem e na violência, é inadmissível aceitar a amplitude do fenómeno na nossa sociedade onde o problema, como reconhece a APAV, é transversal a todas as classes sociais. Urge pois fazer alguma coisa. A começar pelos namorados. Que podem aproveitar o dia para clarificar situações. E deixarem claro um ao outro que entre eles não há lugar para o desrespeito, a desconfiança, a perseguição, a violência. O DIA dos NAMORADOS é também um bom dia para os professores e decisores encararem a questão da violência, da preparação para o namoro e da preparação para a vida familiar.

15/02/2018
 

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