Editorial
É comum dizer-se que a união faz a força. Mas mais que a força, seja em que vertente for, a união tem também a capacidade de demonstrar que quando se quer ela pode ser a base para iniciativas que, devido a essa mesma união, podem ganhar uma dimensão maior.
A prova disso é a atividade direcionada para o bem-estar e os cuidados a ter com a saúde que Castelo Branco é palco dia 27 de maio. Nesse dia a cidade acolhe a tradicional Marcha pelo Coração e uma caminhada da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Cada uma destas atividades começa em locais diferentes e se é bem verdade que cada uma podia seguir o seu rumo, os responsáveis pelas iniciativas assim não pensaram, e bem. Por isso, a Marcha pelo Coração e a caminhada da Liga Portuguesa Contra o Cancro, a meio dos seus percursos, unem-se, em perfeita união, para dar lugar a uma iniciativa única. Como é fácil de perceber, deste modo não há sobreposição de realizações, bem como se conclui facilmente que ambas ficam a ganhar.
Mas as vantagens não são apenas para as organizações. Também os participantes ficam a ganhar, a partir do momento que resultado desde dar de mãos qualquer pessoa pode participar, simultaneamente, em duas iniciativas diferentes, mas que se completam.
Este acaba por ser, assim, um exemplo a seguir, invertendo aquilo que muitas acontece, quando muitas organizações não acertam agulhas e dinamizam atividades em horas e dias coincidentes, cada uma a pensar apenas no seu umbigo.