Nas Bancas à 4ª feira
Facebook
 

Edição:

| Ano |

Error parsing XSLT file: \xslt\NTS_XSLT_Menu_Principal.xslt

19 de setembro de 2018

COM OBRA DE ARTE DE HOMENAGEM A JOÃO ROIZ DE CASTELO BRANCO
Espaço da Metalúrgica devolvido à cidade com qualidade ambiental

O espaço onde se localizavam as casas da CP e a fábrica Metalúrgica, na Rua Pedro da Fonseca, em Castelo Branco, depois de requalificado, foi inaugurado na passada sexta-feira, 14 de setembro, numa cerimónia que contou com a presença da ministra da Presidência e da Modernização Admi nistrativa, Maria Manuel Leitão Marques, e do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, que receberam uma medalha evocativa do V Centenário da Morte de João Roiz de Castelo Branco, da autoria do escultor Albicastrense e professor da Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), José Simão.
Trata-se de um espaço que o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, considera “emblemático”, para recordar que “a Metalúrgica estava em ruínas e era uma chaga urbanística no centro da cidade”.
Destaca que, por isso, “investimos cerca de 950 mil euros na compra da Metalúrgica” e avançou-se para a criação de “um espaço verde e de um estacionamento em que foram investidos 2,5 milhões de euros”.
Melhorias que respeitam à primeira fase da requalificação e que “permitiram manter duas estruturas que são uma referência na cidade, que são as duas chaminés da antiga Metalúrgica”, possibilitando “manter viva a memória de uma das principais fábricas da cidade”.
Para além disso, acrescentou Luís Correia, “impedimos a construção de mais fogos nesta parte da cidade, num espaço que aquilo que precisava mais era de um espaço verde”.
O autarca relembrou também que, “durante anos, esta área foi marginalizada e havia uma fronteira criada pela linha do comboio, que separava a cidade do Bairro do Barrocal”, para realçar que “só agora, com a requalificação estamos a valorizar o Bairro do Barrocal”.
Tudo para avançar que a requalificação “será concretizada com a segunda fase, em que serão investidos dois milhões de euros”, contemplando a construção de um viaduto com ciclovia, o arranjo urbanístico em volta das novas vias e do Bairro do Barrocal”.
Com tudo isto garante que “estamos a acrescentar mais área verde à cidade”, sendo que essa área verde “combate a poluição, diminui o carbono na atmosfera e é um modo de enfrentar as alterações climáticas”.
Luís Correia afirmou ainda que tudo isto se enquadra numa estratégia de criar “uma cintura verde para a cidade. Um projeto ambiental da cidade que vai ganhando corpo e está cada vez mais perto da conclusão”.
Nas referências ao espaço requalificado, Luís Correia aludiu também à nova escultura de homenagem a João Roiz de Castelo Branco, da autoria de José Simão, instalada junto à Rotunda da Estação, ao afirmar que “a estação da CP e o Terminal Rodoviário são ambos locais de partida, de emoção”, como acontece na Cantiga, Partindo-se, que “é a obra mais conhecida do Albicastrense João Roiz de Castelo Branco e que foi interpretada por um grupo de crianças da Escola João de Deus.
O autarca relembrou que, recentemente, foi assinalado o V Centenário da Morte de João Roiz de Castelo Branco, aproveitando para “destacar o trabalho da Comissão que o liderou”, personalizando em Costa Alves, Adelaide Salvado e, “sobretudo”, em António Salvado.
Estas comemorações foram, aliás, “determinantes para esta peça escultórica dedicada a João Roiz de Castelo Branco, também ela da autoria de um Albicastrense, José Simão”. Peça escultórica que tem por base “a Cantiga, Partindo-se, que fala da separação da pessoa amada. Traz saudade, que de tão portuguesa não tem tradução para outra língua”.
Luís Correia rematou que a inauguração da escultura foi “a última atividade das comemorações do V Centenário da Morte de João Roiz de Castelo Branco”, mas revelou que no próximo ano, “em abril ou maio, a sétima edição do Festival Literário de Castelo Branco será dedicado à saudade portuguesa” e acrescentou que esse “é mais um pretexto para evocar João Roiz de Castelo Branco”, deixando ainda o desafio para que agora, que o ano letivo 2018/2019 está a começar, “as escolas explorem o tema”, da próxima edição do Festival Literário.
António Tavares

19/09/2018
 

Outros Artigos

Em Agenda

 
23/03 a 26/05
No Fundo do PratoMuseu do Canteiro, Alcains
11/04 a 02/06
Murais Artísticos de abril Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova
tituloNoticia
24/04
Estado AtivoFábrica da Criatividade, Castelo Branco
tituloNoticia
22/04 a 26/04
25 Abris em LiberdadeSede do Váatão, em Castelo Branco
25/04
The Halfzeimers, A Stone in Your Shoe e Contas & OssosPandemónio Bar, na Praça de Camões, Castelo Branco
27/04
TaxiCine-Teatro Avenida, Castelo Branco

Gala Troféu Gazeta Atletismo 2022

Castelo Branco nos Açores

Video