António Tavares
Editorial
A chuva e algum frio, que caracterizam o outono e o inverno, já chegaram. No ar já se sente o cheiro das lareiras que aquecem as casas e, claro está, o aroma das típicas castanhas assadas, que com um pouco de jeropiga aquecem o corpo e a alma, em momentos de convívio.
Tudo isto, a provar que, cá pela Beira, as tradições ainda se mantêm bem vivas, para bem de todos. Os mais velhos recordam os momentos vividos noutros tempos, enquanto os mais novos vivem novas experiências que, sem qualquer margem para dúvida, serão determinantes para a sua aprendizagem e a construírem quem serão no futuro.
Mas, nesta época do ano também já se vislumbra outra tradição. Trata-se do Natal. Em Castelo Branco a iluminação natalícia vai ganhando forma, para que a partir do início de dezembro e até ao Dia de Reis, já em 2019, ilumine as noites, dando outra cor ao tempo mais escuro. Aliás, a aproximação do Natal é também anunciada pela própria decoração das montras dos estabelecimentos comerciais, que começam a apelar aos clientes para fazer as suas compras para o sapatinho. Haja dinheiro, porque esse será, certamente, um dos problemas de muitos, pois apesar dos números avançados pelos políticos mostrarem que Portugal saiu da crise e está a evoluir, quem vive o dia a dia não tem exatamente a mesma perceção, vá lá saber-se porquê. Será que a maioria dos Portugueses vive num Portugal diferente?