António Tavares
Editorial
O novo ano chegou e com ele a esperança, genuína, que seja melhor que o ano que ainda agora nos acabamos de despedir.
Assim, a esperança é que 2019 traga tudo do melhor para todos e que permita que a Região e, claro está, o País, evoluam.
Para já a Região tem um motivo para se sentir satisfeita. Este mês de janeiro é votado na Assembleia da República o Programa Nacional de Investimentos 2030, no qual o Governo incluiu uma obra de grande importância, que é o Itinerário Complementar 31 (IC31). Uma via que já fez correr rios de tinta, porque é uma aspiração já com muitos anos que, até agora, nunca foi concretizada.
O IC31, que ainda se mantém como um sonho, embora esteja mais próximo de ser realidade é, de facto, uma via de comunicação de vital importância para a Região, desde logo, porque complementa a rede viária já existente.
O IC31 tem a virtude de assegurar a ligação da Autoestrada da Beira Interior (A23), à vizinha Espanha, através da fronteira de Termas de Monfortinho, no Concelho de Idanha-a-Nova. São, na realidade, um punhado de quilómetros que pode fazer toda a diferença. Com a construção do IC31 a Espanha fica mais próxima, bem como a Europa. Uma aproximação que, obviamente, é vantajosa para a Região, mas também para o País, uma vez que inclusivamente Lisboa e o Litoral beneficiam desta aproximação.
A concretização da construção desta via consubstancia a aproximação de povos e culturas, mas também acarreta vantagens económicas, nomeadamente ao nível das transações comerciais, podendo constituir uma pedra basilar para que a Região deixe de ser menos Interior e vença os problemas da desertificação.
Para já, repita-se, ainda é um sonho, mas poderá estar dado o primeiro passo para que seja uma realidade risonha. Há que aguardar, com esperança.