António Tavares
Editorial
O centro cívico de Castelo Branco é palco, a partir desta quinta-feira, 24 de janeiro, da exposição A Floresta – Muito mais que madeira. Uma mostra que, a avaliar pela sua apresentação, é de grande importância didática, pois permite conhecer e saber como funciona algo que é importante para a vida no planeta Terra.
Afinal, é bom que não se esqueça que é das árvores, nomeadamente das grandes florestas que ainda salpicam o Planeta, que provém o oxigénio indispensável para a vida na Terra.
A mesma floresta que é importante para a vida animal e vegetal, pois é nesses espaços que existe grande parte da vida selvagem, no que respeita a animais, mas é também aí que se encontram não só as árvores, mas também muitas plantas que são utilizadas cientificamente nos medicamentos que ajudam o Homem a enfrentar um sem-número de doenças. Nesta perspetiva, tal como no que se refere ao oxigénio, as florestas são autênticos repositórios para a salvaguarda da existência do ser humano.
Mas é também nas florestas que a civilização encontra e vai buscar muita da matéria-prima que faz com que a vida do dia a dia seja aquilo que é.
Apesar disso, a floresta, um pouco por todo o Mundo, é constantemente maltratada e colocada em risco, quando não é mesmo destruída. Uma matéria em que Portugal não é exceção, muito pelo contrário, uma vez que a floresta, ao longo dos tempos, tem sido esquecida, no que respeita à sua proteção, surgindo a pergunta: Até quando?
É nesse sentido que esta mostra pode e deve ser um valioso contributo para salvar a floresta e aprender que com a proteção das florestas se podem evitar iminentes catástrofes como as alterações climáticas, os incêndios florestais e a desertificação.