António Tavares
Editorial
Castelo Branco continua a percorrer o caminho no sentido de ser uma cidade de referência a nível cultural.
A prova disso foi a cerimónia realizada no passado sábado, no Salão Nobre da Câmara, na qual foram anunciados os vencedores da primeira edição do Prémio Internacional de Poesia António Salvado – Cidade de Castelo Branco, promovido pela Junta e pela Câmara da cidade.
O Prémio, apesar de estar a dar os primeiros passos, revelou-se um êxito, pois basta ter em atenção que contou com a participação de mais de 500 poemários.
Mas, o Prémio tem outra virtude, a partir do momento que homenageia, em vida, o que não é muito habitual, um poeta Albicastrense, António Salvado, que tem projetado o nome de Castelo Branco tanto no País, como além fronteiras.
Com a poesia ainda como protagonista principal, tal como a Gazeta noticia na edição desta semana, está a ser criada a Rota Eugénio de Andrade, que é também um poeta de referência e que dá a conhecer a Região. A Rota, terá como base, obviamente, Atalaia do Campo, a aldeia do Concelho do Fundão, onde nasceu o poeta. Mas terá também um ponto importante em Castelo Branco, mais concretamente na Rua do Chões, na Zona Histórica da cidade, onde o poeta viveu.
Ainda com a cultura e a poesia como pano de fundo, há que não esquecer as recentes comemorações que tiveram como figura João Roiz de Castelo Branco e que incluíram a instalação de uma nova obra arte na cidade, por sinal, da autoria de um artista Albicastrense, José Simão.
E muito mais haveria a acrescentar na área da cultura nesta cidade do Interior que, cada vez mais, cresce como pólo de atração turística, que tem como uma das suas vertentes a oferta cultural.