António Tavares
Editorial
Esta vida são dois dias e o Carnaval são três, afirma o tradicional provérbio português que, deste modo, chama a atenção das pessoas para aproveitarem para viver a vida, passe a expressão.
Carnaval que, por sinal está mesmo aí à porta.
É indesmentível que o Carnaval, em Portugal, não é vivido de forma tão intensa como no Brasil, onde tem uma dimensão colossal, mas, mesmo assim, deste lado do Atlântico também há quem não queira perder a oportunidade de se divertir à grande.
As crianças, por motivos óbvios, são, certamente, aquelas que mais se divertem, não desperdiçando a possibilidade de se disfarçarem e encarnarem as mais variadas personagens, desde os super-heróis, às fadas e princesas, passando por aquilo que a imaginação trouxer.
Claro está que para as crianças, nestes dias de folguedo também não podem faltar as pistolas de água, as serpentinas e os confetes, mais conhecido como papelinhos. Afinal é tudo isto que permite trazer toda a magia ao encanto do Carnaval.
Mas a diversão não é apenas para os mais pequenos, pois, como se costuma dizer, dentro de cada adulto há sempre uma criança, e ainda bem, até porque, pelo menos nestes dias, para alguns, é sempre possível extravasar e libertar-se. O que seria bom para muitas pessoas da sociedade em que vivemos, pois, na vez de se disfarçarem, poderiam, pelo menos por um dia, tirar o disfarce…