António Tavares
Editorial
O Dia Internacional das Florestas foi assinalado na passada quinta-feira, 21 de março, constituindo-se como o ponto de partida para uma série de iniciativas que decorreram um pouco por todo o Distrito de Castelo Branco.
Este dia, que tem como principal objetivo lembrar a importância que este recurso natural, que é a floresta, tem na vida de todos é, por isso mesmo, uma oportunidade para lembrar que todos devemos proteger a floresta, pois é dela que vem a esmagadora maioria da matéria prima para tudo aquilo que construímos e, tão ou mais importante que isso, é também a floresta que produz o oxigénio, que permite que haja vida na Terra.
Por isso se torna incompreensível que a floresta tenha vindo a ser tão mal tratada ao longo dos tempos. Uma situação que deve ser invertida o mais urgentemente possível, pois pode chegar-se a um ponto de não retorno, que terá consequências catastróficas para o Planeta e, claro está, para quem nele vive.
A floresta assume um papel mais importante em territórios como o do Distrito de Castelo Branco, no qual ocupa uma área realmente significativa. O Distrito de Castelo Branco, mas também outros, principalmente no Interior, são de fulcral importância para o País, pois não são as florestas de betão do Litoral que são a origem dessa riqueza natural, a floresta, o verde que dá vida. E é precisamente isso que há que proteger e valorizar, uma vez que se trata de uma riqueza ímpar que nem todos se podem orgulhar de ter praticamente à porta de casa.
Assim, de uma vez por todas, tomem-se medidas para salvaguardar a floresta, logo a começar pelo combate ao flagelo dos incêndios florestais, não sendo demais realçar que mal a primavera deu os primeiros passos e já as chamas estão a pintar de preto, a cor da morte, o que anteriormente era verde, cor da vida.