António Tavares
Editorial
O Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens (CERAS) de Castelo Branco está a comemorar o 20º aniversário. São já duas décadas de dedicação à causa da proteção dos animais, pois, recorde-se, o seu principal objetivo é recuperar animais selvagens e devolvê-los ao seu meio natural.
Uma tarefa que não é de todo fácil, tanto mais que basta ter em consideração que só no ano passado, o CERAS recebeu qualquer coisa como 308 animais.
Um número significativo que, quando analisado a fundo, revela um aspeto positivo, uma vez que mostra que instituições e pessoas estão cada vez mais sensibilizadas para as questões da proteção dos animais.
Resultados que certamente só é possível alcançar devido à sensibilização existente para esta questão e aos quais também não será alheio o facto do CERAS ter igualmente na sua missão a realização de ações de educação e sensibilização ambiental, que envolvem a população.
Por tudo isto o CERAS está de parabéns e, claro está, merece, todo o apoio possível, porque há que proteger os animais selvagens, que são fundamentais para o equilíbrio da natureza.
Isto, não deixando de realçar que esta preocupação deve e tem de ser extensiva aos denominados animais de estimação, para que não se registem casos de mal tratos e abandono, ou mesmo de desprezo pela vida animal, como o verificado na semana passado, no Concelho do Fundão, em que uma ninhada de cachorros foi colocada num saco fechado, dentro de uma caixa e lançada num contentor do lixo.