Segundo volume de As Estranhas e Fantásticas Histórias de Jolon é apresentado sábado
O segundo volume do livro As Estranhas e fantásticas histórias de Jolon é apresentado no próximo sábado, 20 de abril, a partir das 16 horas, no Salão Nobre da Câmara de Penamacor. O livro será apresentado pelo diretor do Jornal do Fundão, Nuno Francisco.
As Estranhas e Fantásticas Histórias de Jolon, do jornalista e contador de estórias José Lopes Nunes, Volume II, é editado pela A23 EDIÇÕES e reúne uma antologia de textos publicados na Imprensa regional. São 45 anos de histórias recolhidas nas freguesias do Concelho de Penamacor, mas também noutros concelhos da Região, abrangendo tradições, profissões em vias de extinção e histórias fantásticas que povoam a paisagem humana da raia.
O livro é um memorial a todos os personagens reais que Jolon entrevistou ao longo das últimas décadas.
No prefácio António José Seguro escreve que “O Jolon não para! Por essa razão, aqui temos o segundo volume de As estranhas e fantásticas histórias de Jolon. Na verdade, o Jolon nunca parou de escrever, de fotografar e de nos contar as suas histórias, as nossas histórias. As histórias da nossa terra e das nossas gentes. Não me recordo de uma conversa ocasional ou de um convívio de amigos, onde o Jolon estivesse presente e não tivesse dito: «Já conhecem esta....» e, ato contínuo, contava a tal estória, a que se seguia outra e mais outra, num delicioso encadeamento de palavras vivas que nos aqueciam a alma. A ousadia de as passar a escrito, de as perpetuar e a vontade de manter vivas as pessoas que lhe contaram as histórias na primeira pessoa são razões maio-res da sua persistência em escrever. E nós estamos-lhe gratos pelos testemunhos que connosco partilha. Já tantos disseram, acertadamente, que não há futuro sem memória. Pois, aqui está mais um con-tributo do Jolon para a nossa memória, enfrentando os mantos de silêncio e dos esquecimentos que persistem em pai-rar sobre nós, em tempos onde os funerais vencem os nascimentos. Resistir através das estórias, avançar pelas palavras. Foi assim que conheci o Jolon, já lá vão mais de quarenta anos. Permanece igual. Regista tudo. As suas histórias deslizam no guião das vidas reais, onde rostos e nomes se reencontram, com tempo para os saborearmos e recordarmos. Aqui estão mais histórias do Jolon, um autêntico álbum de retratos vivos que também são parte das nossas memórias pessoais e coletivas”