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19 de junho de 2019

COM PROPOSTA DO ARQUITETO PEDRO NOVO
Sociedade dos Amigos quer um novo jardim para o Museu

A Sociedade de Amigos do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior, de Castelo Branco, inaugurou, no passado sábado, 15 de junho, a exposição Vem sentar-te debaixo das minhas folhas, da autoria do arquiteto Pedro Novo, que divulga as propostas e as futuras linhas programáticas para o logradouro do Museu, situado nas traseiras da Cascata de Moisés do Jardim do antigo Paço Episcopal. Local onde outrora estava a Fonte do Fauno, trasladada na década de setenta do século passado para o pátio do Museu, esta área outrora ajardinada , não tem merecido qualquer atenção nos últimos anos, apesar de aí se situar uma figueira centenária, que mereceu um poema de Eugénio de Andrade.
A Sociedade com esta proposta pretende, segundo o seu presidente Hermann Scheufler, apresentar uma ideia para a recuperação deste “interessante espaço que possui grandes potencialidades numa gestão integrada dos espaços do Museu. Inclusive permite o estabelecimento de uma nova observação da Cascata de Moisés do Jardim do Paço e o fixação de novos circuitos de ligação entre o Museu e o Jardim”.
O arquiteto Pedro Novo, sócio dos Amigos do Museu, afirma que “tudo começou com uma janela! Atravessar o nosso olhar pela ombreira tem o seu risco. A vertigem da descoberta é provavelmente o melhor dos desejos. O passo no desconhecido provoca incerteza, uma insegurança que a mão segura de Kafka nos resumia em... tu eras para mim uma janela através da qual podia ver as ruas. Sozinho não o podia fazer. Pretendemos criar a oportunidade de nos debruçarmos sobre o Retiro dos Sentidos, por ventura será uma viagem através de um jardim simbólico que remeterá para as presenças botânicas, existentes no óleo quinhentista da Deposição no Túmulo, presente no Museu Francisco Tavares Proença Júnior. São estes alguns dos princípios das propostas que apresentamos ao público”.
Pedro Salvado, vice- presidente da Sociedade e que faz parte de um grupo de sócios que se vai encarregar de levar a bom porto este projeto considera que “com este projeto encontramo-nos diante de um desafio de preservação patrimonial. Não são apenas as questões de reutilização deste espaço. É urgente um restauro de qualidade da estrutura da Cascata de Moisés. Este elemento encontra-se em pré-rutura arquitetónica apresentando fissuras e infiltrações de água que danificaram a construção. Está mesmo muito mal. Quanto ao logradouro creio que Pedro Novo conseguiu transmitir o que desejamos, que seja parte do conjunto e não uma zona sem valor. Ele fez parte da organicidade visual e simbólica entre o edifício e o jardim. A existência de uma figueira trazida de Idanha-a-Velha, pelo bispo Mendonça no Século XVIII para o seu paço, datações cientificamente comprovadas, provocam que esta árvore seja rapidamente classificada como monumento. Foi proposta que já fizemos à Autarquia que ainda não obteve concretização. Estas figueiras possuem um valor simbólico na historicidade a nossa paisagem urbana. A nossa imaginação coletiva está também ligada ao sentido de cada árvore presente no quotidiano. Estas falam são um museu, unificam musas, dentro de um museu”.
Hermann Scheufler afirma ainda que “queremos, em conjunto com a Câmara, dignificar este espaço e devolvê-lo à cidade e ao Museu. Vamos tentar animá-lo. Pode ser um excelente local para atividades culturais e queremos ligá-lo às coleções do Museu. Se a nossa proposta for aceite e concretizada vamos propor uma exposição ao ar livre de elementos escultóricos da coleção como, por exemplo, as pedras pintadas de Noronha da Costa” e destaca que “os Albicastrenses não sabem que somos um dos museus nacionais com maior número de obras deste famoso pintor português contemporâneo”.
António Tavares

19/06/2019
 

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