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19 de junho de 2019

António Tavares
Editorial

Portugal acaba de assistir a mais um exemplo de igualdade entre todos os cidadãos. Isto, depois de ter sido aprovado, dia 13 de junho, um decreto-lei, de acordo com o qual os trabalhadores da administração pública podem faltar, justificadamente, para acompanharem os filhos, até aos 12 anos, no primeiro dia de aulas.
A justificação é que com este passo se alcança um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.
Tudo muito bem, mas a questão que se levanta tem a ver com facto de se criarem Portugueses de primeira e de segunda. Ou seja, os Portugueses que trabalham no setor privado não têm também direito a ter um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional?
E porquê até aos 12 anos? Uma idade em que as crianças, supostamente, já têm alguma autonomia.
E porquê o dia todo? Será que os pais ficam na escola, na sala de aulas, com os filhos durante todo o dia?
Esta, afinal, acaba por ser mais uma desigualdade entre Portugueses, quer se junta a outras entre quem trabalha no público ou no privado.
Exemplo disso é a ADSE que, é verdade, implica um desconto mensal, mas que compensa notoriamente em relação a quem usufruiu apenas do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Outro exemplo é o horário semanal de trabalho, que é de 35 horas no público e de 40 horas no privado.
Ainda outro exemplo é o do salário mínimo, que é de 635 euros no público e de 600 euros no privado.
Depois venham dizer que os Portugueses são todos iguais!

19/06/2019
 

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