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Edição nº 1684 - 31 de março de 2021

Alma Azul evoca Santa Bárbara da Lousa

Depois da Páscoa, na Beira, organizam-se festas para celebrar os seus Santos e conviver nos recintos das suas Ermidas.
Num apanhado geral, facilmente deduzimos que são muitas as Santas a quem a igreja católica ergueu ermidas e o povo sustenta com a sua devoção. Virgens que pelo seu exemplo na defesa da sua honra e da nova fé cristã sucumbiram às mãos ferozes de bárbaros violadores ou de pais tiranos.
Há o São Macário, mártir que o Alcaide festeja com intenso fervor; numa lenda ecológica e bela como a que é descrita ao longo dos séculos e Albano Mendes de Matos fixou em livro.
Mas na Beira, são as Ermidas, num quase exclusivo feminino, as que mantêm ainda o fervor e as tradições: Santa Bárbara, na Lousa; Senhora de Mércoles, em Castelo Branco; Santa Apolónia, em Alcains; e sempre com uma especial devoção: uma dor dentes, um medo pavoroso de trovoadas, uma febre sem explicação, são ainda motivos de preces e promessas a pagar todos os anos.
As romarias que se sucedem todas as semanas após a Páscoa; eram, antes da pandemia, também um lugar de convívio fraterno entre família, vizinhos e amigos; onde se partilhava o farnel ao ar livre, e onde a alegria era geral e sem idade (dos infantis aos seniores).
Para colmatar a atual ausência de encontros presenciais, a Alma Azul vai enviar um Jornal de Cordel, digital, editado expressamente para ser distribuído no dia 5 de abril, segunda-feira de Páscoa, data em que se celebraria a Romaria de Santa Bárbara, na Lousa.
A versão digital do Jornal de Cordel - Santa Bárbara será distribuído de forma gratuita e por todos os que o que desejarem receber, em qualquer parte do País, desde que façam o pedido através do correio eletrónico alma.azul.1999@gmail.com.
Será uma forma de valorizar a memória coletiva e a divulgação de lendas e romarias do património cultural do Distrito de Castelo Branco, um trabalho que a Alma Azul desenvolve desde abril de 2020, através do projeto Lendas e Romarias na Beira - Narrativas com Identidade, a que dará publicação em papel assim que se regressar aos encontros presenciais.
Como grande parte das Santas a quem ainda prestamos culto, Santa Bárbara nasceu nos primeiros séculos do cristianismo (III) e foi degolada pelo pai por se recusar a abandonar a sua fidelidade à fé cristã.
Segundo a lenda, logo após a sua morte, o céu tornou-se chumbo e desencadeou-se uma gigantesca trovoada, que, ainda segundo a lenda, um dos raios terá fulminado Dióscoro, o seu pai e carrasco.
Daí a expressão popular: “Só lembra Santa Bárbara quando fazem trovões”.
É sobre a lenda, mas especialmente sobre a forma como a comunidade da Lousa presta homenagem à sua Santa Bárbara, a quem ergueu uma capela, os textos publicados no Jornal de Cordel, em versão digital, e que a Alma Azul enviará na segunda-feira de Páscoa, a quem o desejar receber gratuitamente.
Elsa Ligeiro

31/03/2021
 

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