As Aves Não Têm Céu vence Prémio Ciranda 2021
A Alma Azul já anunciou o Prémio Ciranda 2021, que este ano será entregue a Ricardo Fonseca Mota, pelo seu livro As Aves Não Têm Céu, editado em 2020, pela Porto Editora.
Depois de, em anos anteriores, destacar livros de Jaime Rocha, Rui Zink, Dulce Maria Cardoso, Teolinda Gersão, Rui Nunes, Pedro Eiras, Paulo José Miranda, Manuel da Silva Ramos e Nuno Moura, poeta que recebeu em 2020, na Casa da Poesia Eugénio de Andrade, em Póvoa de Atalaia o prémio pelo seu livro Terceira, a Alma Azul atribui o Prémio Ciranda a Ricardo Fonseca Mota, pelo romance As Aves Não Têm Céu.
Ricardo Fonseca Mota nasceu em Sintra em 1987, cresceu em Tábua e estudou em Coimbra, onde se licenciou em Psicologia.
O seu primeiro romance Fredo, venceu o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís em 2015, e o mesmo livro foi semifinalista do Oceanos – Prémio de Literatura em Língua Portuguesa em 2017.
Fredo está traduzido e publicado na Bulgária, país onde Ricardo Fonseca Mota representou Portugal, no 17.º Festival do Primeiro Romance, que se realizou em Budapeste.
As Aves Não Têm Céu é o segundo romance de Ricardo Fonseca Mota e tem como temas a culpa e as trevas dos que perderam a esperança.
“Um romance lírico que vem dar voz às sombras que se escondem nos recantos mais obscuros da alma humana” pode ler-se na contracapa do livro que a Alma Azul acaba de destacar e premiar com o Prémio Ciranda, entre todos os que foram editados em Portugal, em 2020.
Recordamos que o Ciranda é um prémio simbólico, uma oferenda de produtos ancestrais da terra como o azeite, o vinho, o pão e o mel. Produtos que o Homem, através do seu engenho e arte, foi apurando ao longo dos séculos, tal como o labor da escrita, que a Alma Azul insiste em premiar e destacar como trabalho artístico de excelência.