António Tavares
Editorial
O Museu Cargaleiro, instalado na Zona Histórica de Castelo Branco, é um espaço cultural cada vez mais rico. Com um espólio em crescimento, o Museu já é, mas poderá ser ainda mais, um pólo de atração turístico em termos culturais, não só a nível nacional, mas também internacional.
O mestre Manuel Cargaleiro acaba de fazer uma doação de 1.875 peças de arte de cerâmica, avaliadas em um milhão e 200 mil euros, à fundação com o seu nome, mas outras doações se seguirão, pois há muitas peças de arte que ainda estão em depósito e que se sabe que o mestre Manuel Cargaleiro quer doar à Fundação, enriquecendo, deste modo, o espólio do Museu e que se constituirão como mais motivos de interesse para atrair visitantes.
Castelo Branco fica, assim, com um museu como não há muitos no País, ainda por cima com obras de um artista natural da Região, pois é bom não esquecer que o mestre Manuel Cargaleiro nasceu em Chão das Servas, no Concelho de Vila Velha de Ródão.
Mas, no Museu não é apenas a obra do mestre Manuel Cargaleiro que pode ser apreciada. O espólio deste espaço cultural vai muito além disso, a partir do momento que incluiu obras adquiridas pelo mestre Manuel Cargaleiro ao longo da sua vida, de artistas nacionais como Nadir Afonso, Almada Negreiros, Mário Cesariny, Cruzeiro Seixas e João Cutileiro, entre outros, bem como artistas de renome internacional como, por exemplo, Wassily Kandinsky, Henry Matisse, Joan Miró e Pablo Picasso, entre outros.