DE 1 A 3 DE JULHO
Castelo volta a ser a casa dos Templários
Os Templários regressam ao Castelo de Castelo Branco, entre 1 e 3 de julho, com o evento Castelo Branco Terras Templárias, que sucede aos Dias Templários de Castelo Branco, que teve a sua última edição em 2018.
O evento, organizado pela Câmara de Castelo Branco e pela Albigec e que tem como parceiros a Junta de Freguesia de Castelo Branco, a Outrem – Associação de Defesa do Ambiente e do Património e a ACICB – Associação Comercial e Empresarial da Beira Baixa, foi apresentado esta segunda-feira, 13 de junho, na Igreja de Santa Maria do Castelo.
O presidente da Câmara, Leopoldo Rodrigues, adiantou que a Igreja foi o local escolhido, “por remeter para o espaço”, tendo em consideração “a simbologia do Castelo para Castelo Branco, para a Zona Histórica”.
O autarca avançou depois que “muita gente terá saudades dos Dias Templários”, não deixando de ter em consideração a ligação dos Templários a Castelo Branco e a “importância fundamental dos Templários nestes territórios de fronteira”.
Por isso, avança que o objetivo é que o Castelo Branco Terras Templárias seja “um grande evento que honre Castelo Branco e crie dinâmicas para que se voltem a afirmar como um momento de excelência, de afirmação de Castelo Branco e das suas gentes” e acrescentou que a finalidade é “dar ímpeto a estas atividades, trazê-las para a Zona Histórica e valorizá-la”. Tudo, porque numa perspetiva mais alargada o que se pretende “é a promoção deste território no futuro”.
Quanto à nova designação do evento, Leopoldo Rodrigues afirmou que “os Dias Templários foi um evento que marcou Castelo Branco. Houve a ideia de registar a marca, mas isso não foi feito e alguém a registou”, pelo que, agora, “já não podíamos utilizá-la” e, assim, “optamos por Terras Templárias, que é uma designação mais abrangente que Dias Templários”.
Uma designação que o presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco, José Dias Pires, classifica como “feliz”, porque representa “um princípio aglutinador em que Castelo Branco se assume como aglutinador do espaço templário que é a Região”.
José Dias Pires, em relação ao programa, destacou a importância da conferência Castelo Branco, uma longa viagem no tempo, que se realiza dia 2 de julho, na Igreja de Santa Maria do Castelo, porque “é uma porta que se abre para o debate, a procura, a consciência do que se pode fazer”.
E foi com base nisto que Leopoldo Rodrigues acrescentou que a conferência tem como objetivo “trazer pessoas que têm trabalho feito sobre Castelo Branco”, aproveitando para acrescentar, no que res-peita à Igreja de Santa Maria do Castelo, que “carece de intervenção”, apontando para a sua requalificação tendo em vista a valorização do património.
Já Fernando Raposo, administrador executivo da Albigec, que é o novo parceiro do evento, uma vez que os restantes já vêm dos Dias Templários, manifestou “a satisfação por nos associarmos, numa atividade para afirmarmos o nosso território”.
Isto enquanto o presidente da Direção da ACICB, Sérgio Bento, não perdeu a oportunidade de se referir ao “retorno dos Templários”, confidenciando que “esta é uma promessa cumprida”, recordando a ocasião em que Leopoldo Rodrigues, depois de eleito, “me bateu nas costas e garantiu que teríamos os Templários de volta”.
Por seu lado, José Carlos Moura, da Outrém, começou por recordar que “Portugal nasceu à sombra dos Templários”, bem como que “Castelo Branco foi um local importante, pois foi, durante 100 anos, a sede templária de Portugal, Castela e Leão”.
Por outro lado, assegurou que este “é um desafio interessante”, relembrando que “fazemos recriações históricas desde 2006. 2013 foi a maior de Castelo Branco e do Distrito e vamos tentar igualar 2013”.
Já no final da apresentação, Leopoldo Rodrigues, avançou ainda que nos dias do evento, haverá transporte gratuito entre o centro da cidade e o Castelo no sentido contrário.
António Tavares