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1 de junho de 2016

PELA UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR
António Salvado distinguido com doutoramento Honoris Causa

O poeta albicastrense António Salvado vai ser distinguido com a atribuição do doutoramento Honoris Causa, pela Universidade da Beira Interior (UBI), da Covilhã.
O senado da UBI, após proposta do reitor, António Fidalgo, aprovou, por unanimidade, a atribuição do título ao poeta, devido ao mérito que lhe cabe em diversas áreas, entre as quais se destacam a arte das letras e a sua participação na vida cultural.
A distinção será entregue na cerimónia de abertura do ano académico 2016/2017, que habitualmente se realiza em outubro.
Uma distinção com a qual o presidente da Câmara de Castelo Branco já se veio congratular, ao “cumprimentar e felicitar vivamente o homenageado, mas também a UBI, por esta tomada de decisão que honra o Dr. An-tónio salvado, mas também todos os Albicastrenses, que temos o privilégio de com ele poder contar como ilustre membro da nossa comunidade”.
Luís Correia, tanto como presidente como a nível pessoal, considera a distinção “justa e louvável” e recorda que a Câmara tem desenvolvido um conjunto muito relevante” de iniciativas em que o principal objetivo é “distinguir a excelência da obra do poeta albicastrense”.
Por seu lado, o reitor da UBI, António Fidalgo, realça que António Salvado “é uma figura cimeira da cultura e da poesia portuguesa. É da Região e, portanto, a UBI honra-se a si mesma quando o distingue com a maior honra que a universidade pode dar”.
Refira-se que até agora a UBI já atribuiu 15 doutoramentos honoris causa, sendo que no mesmo dia de António Salvado também serão distinguidos Elisa Pinheiro e Ryszard Kowalczyk.
Recorde-se que António Salvado nasceu a 20 de fevereiro de 1936, na Zona Histórica de Castelo Branco, mais precisamente na Rua d’Ega, sendo o mais novo de cinco irmãos.
António Salvado, depois de concluir os estudos liceais em Castelo Branco, partiu para Lisboa, onde se licenciou em Filologia Românica, na Faculdade de Letras, frequentando, mais tarde, outros cursos superiores, em Coimbra e em Paris, França.
Para além da extensa obra poética, também é autor de vários ensaios e antologias e as suas obras estão traduzidas para francês, inglês, italiano, castelhano, alemão e japonês.
No seu currículo conta com diversas distinções nacionais e internacionais, entre as quais se destaca o Prémio Fernando Chinaglia/Personalidade Cultural, da União Brasileira de Escritores, que lhe foi entregue em 1980; a Medalha de Mérito da Universidade Pontifícia de Salamanca, em 1986 e o Prémio Internacional 2010 Lyad de Almeida, atribuída pela União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro e que distinguiu a obra outono/Outoño. Uma obra com pinturas do japonês Kousei Tanaka, que foi editada em Madrid e traduzida para espanhol e japonês, por Alfredo Pérez Alencart e An Oshiro.
A 6 de fevereiro de 2010 foi agraciado com o grau de comendador da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, pelo Presidente da República, Cavaco Silva, em Castelo Branco, no encerramento do Roteiro das Comunidades Locais Inovadoras na Beira Baixa.
A vida de António Salvado está também ligada a diversas publicações, entre as quais se destacam os Estudos de Castelo Branco e A Medicina na Beira Interior da Pré-História ao Século XX e XXI, dedicada à vida e obra de João Rodrigues (Amato Lusitano).
Isto, enquanto no ano passado foi o grande dinamizador das Comemorações dos 500 Anos da Morte de João Roiz de Castelo Branco, promovidas pela Câmara de Castelo Branco.
António Salvado, no entanto não se limitou à poesia. Também se destacou como professor na Escola Secundária Nuno Álvares, na Escola Secundária Amato Lusitano e na Escola Superior de Educação (ESE), em Castelo Branco, e no Liceu Passos Manuel, em Lisboa.
Desenvolveu também uma carreira na museologia, como diretor do Museu Francisco Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco.
António Tavares

01/06/2016
 

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