O Bloco de Esquerda (BE), em nota enviada à Comunicação Social, veio levantar algumas questões respeitantes ao aterro sanitário de Resíduos Industriais Banais (RIB) de Castelo Branco, situado em Vedulho de Baixo, e que, recorda, foi “inaugurado em 2003, com uma capacidade instalada para 250 mil toneladas (25 mil toneladas/ano, durante 10 anos), entretanto aumentada para 650 mil toneladas e com alvará de licença válido até 12 de dezembro de 2018”.
Os bloquistas referem que “recentemente, têm surgido notícias acerca da eventual deposição de resíduos industriais perigosos naquela unidade gerida pela Lena Ambiente SA, sendo que a mesma não estará licenciada, nem preparada para a receção de resíduos com essas características”. Factos que, afirma, faz com que as populações estejam “apreensivas com a falta de informação acerca das características dos resíduos ali depositados, o que lhes provoca um legítimo receio pela sua saúde, assim como preocupações com o ambiente e ecossistema da região. Há, inclusivamente, suspeitas de escorrências líquidas de matéria perigosa para o Rio Ponsul, afluente do Rio Tejo”.
O Bloco de Esquerda relembra, também, que “formalizou um pedido de visita às instalações em 10 de julho passado e, não obtendo resposta, reiterou o pedido em 20 de agosto último, com agendamento da visita para 10 de setembro de 2018”, para denunciar que “continuamos sem qualquer resposta”.
Perante isto questiona “o que leva a empresa gestora do aterro, a Lena Ambiente II – Gestão de Resíduos SA, à manutenção deste silêncio; qual o receio de prestarem os esclarecimentos necessários às legítimas preocupações da comunidade e se será que este comportamento é compatível com o exercício das boas práticas desta atividade e em conformidade com a regulamentação em vigor”.

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