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4 de setembro de 2019

António Tavares
Editorial

Por estes dias, Castelo Branco quase parece uma cidade deserta, principalmente durante o dia, vislumbrando-se poucas pessoas e carros em circulação. Obviamente que o calor que se tem feito sentir, sem ser nada de extraordinário para o que é habitual e ao que a cidade está habituada, no verão, poderá ser um dos motivos.
Mas há outros, como a debandada provocada pelas férias. Contudo, a ida a banhos de muitas pessoas, por si só, não chega para justificar a estranha calmaria, que já não se observava há alguns anos. Muitos motivos poderão ser apontados, como o facto de cada vez serem menos os emigrantes que nesta altura regressam às origens e serem poucos os turistas que procuram estas terras, para passear e passar férias.
Claro está que este problema não é exclusivo de Castelo Branco, pois é característico a toda a faixa do Interior do País que, mesmo ao longo do ano, já é uma área desertificada, com cada vez menos população, sendo que aquela que insiste em permanecer se caracteriza pela resiliência e por acreditar que estas terras têm futuro.
Algo em que é preciso que os políticos também acreditem, mas não apenas através de palavras e discursos de ocasião, mas principalmente, de medidas concretas, que têm sido uma miragem.
É que, a manter-se esta situação o problema só tem tendência para agravar-se e com as alterações climáticas, que são uma realidade, qualquer dia este Interior parecerá, sem dúvida, uma daquelas cenas dos filmes do velho Oeste, com paisagens desérticas, sem pessoas e com catos a rebolarem ao sabor do vento.

04/09/2019
 

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