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20 de novembro de 2019

SINDICATO DOS MÉDICOS DA ZONA CENTRO ALERTA
Maternidade do HAL “está em situação de rutura e em risco de encerramento eminente”

O Sindicato dos Médicos da Zona Centro (SMZC) depois de se ter deslocado ao Hospital Amato Lusitano (HAL) de Castelo Branco, na passada sexta-feira, 15 de novembro, para visitar o Serviço de Ginecologia/Obstetrícia, afirma que “está em situação de rutura e em risco de encerramento eminente da Maternidade”.
O Sindicato, realça, em comunicado, que “questionou previamente, via ofício datado de 4 de outubro, o Ministério da Saúde, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARS Centro) e o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB) que medidas estavam a ser tomadas para acabar com escalas ilegais com sobrecarga dos médicos do Serviço”.
Uma matéria sobre a qual afirma que “existem situações de médicos a realizar 266 horas de Urgência de Ginecologia/Obstetrícia por mês e situações de urgência de 72 horas consecutivas”, sublinhando que “inclusive um médico com 68 anos e outro com 55 anos, na tentativa de sanarem o insanável, abdicaram do seu direito de dispensa de trabalho de Urgência” Tudo para concluírem que “tal como é óbvio tem implicações na saúde dos médicos, que se encontram em exaustão, e no atendimento urgente de grávidas”.
O Sindicato afirma que em relação às questões colocadas, por parte do Ministério da Saúde “não se obteve qualquer resposta até ao momento”, do Conselho de Administração da ULSCB “a resposta foi estarem a fazer todos os esforços para atrair e contratar novos especialistas”, sendo destacado, que, “no entanto, não existem resultados efetivos até ao momento”.
É igualmente avançado que “tendo sido dado conhecimento da situação a todos os grupos parlamentares recebemos resposta da questão colocada por um deles onde o Ministério da Saúde e a ARS reconhecem «as carências de recursos humanos médicos” e que «os esforços concursais têm sido infrutíferos». No entanto, não apontam qualquer solução e concluem a resposta considerando o assunto resolvido”.
O Sindicato frisa que “esta situação já se previa desde 2014, data da última contratação de um médico especialista para o Serviço” e acrescenta que “os médicos do quadro do Serviço de Ginecologia/Obstetrícia estão confrontados com uma situação insustentável que leva os mais jovens a ponderar a saída do Serviço, por exaustão e incapacidade de exercer a sua profissão em condições de segurança”.
No comunicado é igualmente referido que “desde 2014 que o Serviço, além de garantir assistência aos partos, também iniciou um protocolo de rastreio ecográfico para despiste de trissomia 21 e malformações major no primeiro trimestre para todas as grávidas da Região, assim como iniciou cirurgia ginecológica laparoscópica”, para adiantar que “tais mais-valias encontram-se em risco de se perderem” e defender que “a responsabilidade desta situação não pode ser imputada aos médicos que se têm esforçado além dos limites, mas sim imputada aos verdadeiros responsáveis, o Ministério da Saúde, a ARS Centro e o Conselho de Administração da ULSCB”.
Tudo isto leva a que o Sindicato questione que “será que é necessário encerrar a Maternidade ou existir alguma complicação num parto ou no seguimento obstétrico até o Ministério da Saúde tomar as atitudes urgentes que se impõem?”, defendendo que “é urgente uma política de contratação de médicos para o Interior do País verdadeiramente atrativa, com incentivos de facto eficazes e capacidade de captar os novos especialistas”.
António Tavares

20/11/2019
 

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