António Tavares
Editorial
A próxima terça-feira, 11 de fevereiro, é o Dia Mundial do Doente. Um dia que foi instituído pelo Papa João Paulo II e que tem como finalidade sensibilizar a sociedade para a necessidade de apoiar e ajudar todas as pessoas doentes.
Uma questão que merece toda a atenção, porque, a vários níveis, começando pela da saúde, como é óbvio, passando pelo económico e pelo de apoio ao nível psicológico, é quando as pessoas, por se encontrarem mais frágeis, necessitam de uma boa retaguarda, que as ajude a enfrentar o problema.
Em Portugal, uma parte significativa dessa ajuda é garantida pelo Estado, uma vez que o País dispõe do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Um serviço, que apesar de estar longe de responder às necessidades, principalmente dos mais carenciados, disponibiliza uma assistência que um muitos países, por esse Mundo fora não existe. Mesmo assim, muito há a melhorar, desde acabar com as longas listas de espera, quer para consultas, quer para intervenções cirúrgicas, passando pela obrigatoriedade de todos os cidadãos terem um médico de família, entre outros.
Este ano, o Dia Mundial do Doente é assinalado numa ocasião em que a humanidade enfrenta mais uma ameaça resultante do coronavírus que teve origem na China e que já levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar emergência global de saúde. Uma consequência da globalização, que faz com que as doenças se propaguem rapidamente, colocando todos em risco.
Mas há que ter calma e que haja saúde.