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Edição nº 1834 - 6 de março de 2024

António Tavares
Editorial

O Distrito de Castelo Branco acaba de sofrer mais um revés na área da saúde. A partir de dia 1 de abril, e não, não é uma mentira, as unidades locais de saúde (ULS) de Castelo Branco e da Cova da Beira deixam de realizar cirurgias ao cancro da mama. Por isso, a partir dessa data os doentes serão encaminhados para a ULS de Coimbra ou para o Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra.
A justificação para esta medida, que a nível nacional afeta mais cinco ULS, tem a ver com a realização de pelo menos 100 cirurgias por ano, com o argumento da relação direta entre o volume de doentes tratados e os resultados.
Infelizmente, mais uma vez as pessoas não passam de números, neste caso, ainda por cima, numa área tão delicada como é a saúde, tanto mais no que respeita a uma doença, o cancro, que tem a conotação negativa conhecida de todos.
A pergunta é que se coloca é como se vai explicar a estas mulheres, principalmente, mas também homens, porque o cancro da mama afeta os dois sexos, que para além de terem de lidar com uma doença ainda envolta em muitos tabus e avassaladora a nível físico e mental, terão que enfrentar viagens de largos quilómetros para receberem tratamento, longe de familiares e amigos que lhes podem dar apoio.
Facilmente se percebe que o processo, já de si difícil, o será ainda mais.
A saúde não tem preço e muito menos se devia reger pela contagem do número de cabeças numa lógica puramente centralista e economicista, mas a realidade é que decisões no mínimo acéfalas continuam a ser uma constante.

06/03/2024
 

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