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Edição nº 1834 - 6 de março de 2024

Lei Ventura para confiscar bens ligados à corrupção

O presidente do Chega, André Ventura, afirmou, no passado domingo, 3 de março, no almoço/comício realizado em Castelo Branco, no âmbito da campanha para as eleições Legislativas do próximo domingo, 10 de março, que defende aquela que denominou Lei Ventura, que “permita o confisco de bens ligados a suspeitas de corrupção e limite o direito de recurso nos processos judiciais”.
André Ventura começou por explicar que como “tema específico”, para Castelo Branco escolheu “falar de corrupção, por precisamente aqui haver um presidente de câmara condenado a perder o mandato” e acrescentou que “neste distrito o historial não tem sido bom na lura contra a corrupção”. Tudo, para destacar que “o presidente perdeu o mandato, porque a Câmara tinha negócios com o pai dele” e a partir daí avançou para o âmbito nacional, ao afirmar que “Pedro Nuno Santos era ministro e o pai dele tem mais de um milhão de euros com o Estado”.
Perante isto defendeu uma “grande reforma”, que passa por “confiscar os bens da corrupção em Portugal” e de caminho recordou que “este distrito lembra-me também José Sócrates”, sendo que “ainda hoje se procura aqui o cofre da mãe de Sócrates”.
André Ventura assegurou, que “vocês, infelizmente, têm disso vítimas dos maiores corruptos a nível nacional e local”, para garantir que “nós vamos fazer essa limpeza”, reiterando “uma grande reforma”, para “não deixar os corruptos com bens, em Portugal”.
Por outro lado falou nos recursos nos processos judiciais, para destacar que “José Sócrates tem 52 recursos e reclamações, desde novembro de 2014, e ainda não começou a ser julgado”. Daí defender que é necessário “limitar os recursos inúteis que é possível fazer na Justiça, que têm como objetivo ir atrasando, para que a justiça não aconteça” e rematar que “se for Primeiro Ministro não haverá Manuel Pinhos, nem Ricardo Salgados a rirem-se de nós, em Portugal”.
No almoço/convívio, de resto, Castelo Branco esteve no centro das atenções logo no início, com Rui Paulo Sousa a referir que nas Legislativas anteriores “o Mário, que tinha o terceiro lugar na lista (Círculo Eleitoral de Castelo Branco) teve que desistir, porque trabalha na Câmara e foi ameaçado de despedimento”, para realçar que “ele, hoje, está aqui”.
Já o cabeça de lista do Chega pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco, João Ribeiro, fez questão de começar por afirmar que “as pessoas vêm ter connosco, já não têm vergonha. São cada vez menos os que nos insultam. O que prova que o Chega está a ser aceite”. Considera para isso conta o papel que tem desempenhado na Assembleia Municipal de Castelo Branco, exemplificando que “por proposta do Chega está hasteada no castelo a bandeira de Portugal”, bem como, “no âmbito da pandemia de COVID-19 se permitiu a isenção de taxas das esplanadas”.
João Ribeiro defendeu que seja exercida “pressão para que o Governo olhe para o Interior”, até porque no caso de castelo Branco “elegemos só quatro deputados e, devido à diminuição da população, estamos à beira de serem só três”.
Focado no Distrito, João Ribeiro abordou “a questão da Saúde, que é uma prioridade”, apontando para os “cuidados primários, os cuidados oncológicos, os cuidados paliativos”.
Também não esqueceu as infraestruturas, ao afirmar que “as portagens no Interior é tão ridículo como por o Itinerário Complementar 19 (IC19) a pagar, quando não há outra estrada”. E continuou referindo-se ao “Itinerário Complementar 8 (IC8) como estrada da morte, o Itinerário Complementar 31 (IC31) que tem de ser construído e com perfil de autoestrada”, até porque “o traçado mais rápido entre Madrid e Lisboa é a passar por Castelo Branco” não esquecendo também “o Itinerário Complementar 6 (IC6), que é para fazer”.
João Ribeiro abordou ainda a importância de “fixar pessoas”, matéria em relação à qual garantiu que “não é preciso dar nada aos jovens. É não atrapalharmos e nós não atrapalhamos”.
AT

06/03/2024
 

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