Nas Bancas à 4ª feira
Facebook
 

Edição:

| Ano |

Error parsing XSLT file: \xslt\NTS_XSLT_Menu_Principal.xslt

Edição nº 1834 - 6 de março de 2024

CAMPANHA ELEITORAL
Liliana Reis dá a conhecer principais linhas da candidatura às Legislativas

A cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco nas eleições Legislativas do próximo domingo, 10 de março, Liliana Reis, deu a conhecer, no comício realizado dia 27 de fevereiro, no auditório da Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, as principais linhas da sua candidatura.
No comício em que teve ao seu lado o cabeça de lista da AD e presidente do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro, e o presidente do Centro Democrático Social/Partido Popular (CDS/PP), Nuno Melo, Liliana Reis começou por realçar que “se o Mundo e o nosso país enfrentam desafios de múltiplas ordens, para o nosso distrito os desafios são ainda maiores” e explicou que “enfrentamos o desafio da competitividade e, por isso, temos que ser capazes de agregar valor no contexto sub-regional, através da identificação e especialização de clusters materiais e imateriais, através da captação de investimento, pela redução fiscal para as empresas e famílias, aliás, com a qual a AD já se comprometeu, através da aposta na inovação e transferência de conhecimento e da orientação das políticas para o impacto”.
Para a candidata “é necessário reconhecer que os principais custos de contexto que a nossa região enfrenta dizem respeito à mobilidade. Por isso tenho defendido a eliminação total e imediata das portagens na A23 e a reposição das SCUT que o governo de José Sócrates reverteu em 2010” e nesta área destacou também “a necessidade de requalificar o IC8 e a Nacional 238, bem como a construção definitiva do IC6 e do IC31”, ao que juntou “o aumento do transporte ferroviário e a sua requalificação entre o nosso distrito e a Guarda”.
Liliana Reis frisou, por outro lado, que “a terceirização da nossa economia prejudicou sobretudo os territórios de baixa densidade, excluiu os nossos agricultores e a nossa indústria da área agroalimentar”, pelo que “é necessária a locação efetiva de apoios agroflorestais para o nosso distrito. É necessário simplificar o acesso a apoios agroflorestais e alargar também o perímetro do Regadio da Cova da Beira”.
Sublinhou que “é necessário que se reconheça que quando o Interior não produz o Litoral não come. Ou como me diziam hoje, em Castelo Branco, quando a ruralidade não planta, de certeza absoluta que a cidade não janta”.
Focada na segurança e proteção civil, Liliana Reis assegurou que “são as nossas forças de segurança que protegem os nossos idosos e garantem o policiamento de proximidade e, por isso, devem ter o reconhecimento da sua justa valorização profissional. Por aqui pugnamos pela liberdade a par da segurança, por aqui temos uma população mais idosa que não tem a primeira se não tiver garantida a segunda”.
Ainda nesta matéria sublinhou que “no nosso distrito enfrentamos todos os verãos o flagelo dos incêndios e, por isso, não é apenas urgente regularizar as dívidas aos corpos de bombeiros, como pugnar pela reestruturação da organização territorial das entidades de proteção civil e pelo reconhecimento dos nossos verdadeiros soldados da paz”. Tudo, para recordar que “em agosto de 2022, no comentário político que fiz na CNN, à guerra da Ucrânia, não me consegui conter. A nossa terra cheirava a queimado, a nossa Serra da Estrela estava destruída. Partilhei com todos os Portugueses que a minha guerra, a nossa guerra, naquele dia, era outra e estava entre nós. Mas, provavelmente, o cheiro a queimado ainda não tinha chegado a Lisboa”, para concluir que “não é possível continuarmos a assistir a esta miopia centralista e das nossas gentes. Nós somos mais. Nós merecemos mais”.
Na área da saúde a candidata da AD defendeu que há que “rever a organização das unidades locais de saúde (ULS) e articular com o setor privado e social. Temos que conseguir garantir um médico de família a todos os utentes do Distrito de Castelo Branco e criar um plano regional de apoio à saúde mental que a pandemia veio agravar entre a nossa população, também já ela isolada”.
O Ensino Superior também não foi esquecido, ao afirmar que “temos que reverter definitivamente o subfinanciamento crónico da Universidade da Beira Interior (UBI) e do Instituo Politécnico de Castelo Branco (IPCB)”.
Liliana Reis, já no final da intervenção, avançou que “exige-se a humildade democrática necessária para chamar ao processo de tomada de decisão todos os cidadãos e cidadãs, também as empresas do nosso distrito, todas as mulheres e todos os homens, desde logo, porque se a democracia não vive sem partidos políticos, também não se pode esgotar neles. Devemos ter a capacidade de aproveitar todas as oportunidades e criar sinergias necessárias para promover o desenvolvimento regional”.
Na sua passagem pelo palco do comício, Nuno Melo não poupou elogios à candidata, ao afirmar que “em Liliana Reis vejo alguém que admiro há muitos anos e que é uma das mais prestigiadas especialistas em áreas de geopolítica e direito internacional deste país”, concluindo que “significas muito do melhor desta coligação e também por isso mereces uma grande vitória”.
Nuno Melo também não perdeu a oportunidade de referir que “a coligação também tem marca do CDS/PP”, ao referir-se a Marta Alçada.
Na sua intervenção não faltaram as críticas ao Partido Socialista (PS) e a Pedro Nuno Santos, para resumir que aquilo que está em causa nestas eleições “é a disputa entre o certo e o errado, entre a competência e o fracasso, entre a esperança e a resignação, entre a alternativa ou a continuidade. De um lado está a AD do outro lado está o PS. Nós sabemos em que Portugal vai confiar”.
A atenção de Luís Montenegro também esteve focada no nacional, com destaque para a vertente social, na qual assegurou que “se eu falhar como Primeiro Ministro algum destes três compromissos: atualizar as pensões de acordo com a Lei; fazer um esforço de atualização maior nas pensões mais baixas; e colocar o valor de referência do Complemento Solidário para Idosos nos 820 euros. Se falhar, eu próprio abandonarei as minhas funções. É mesmo um compromisso de honra”.
António Tavares

06/03/2024
 

Outros Artigos

Em Agenda

 
23/03 a 26/05
No Fundo do PratoMuseu do Canteiro, Alcains
11/04 a 02/06
Murais Artísticos de abril Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova
27/04
TaxiCine-Teatro Avenida, Castelo Branco

Gala Troféu Gazeta Atletismo 2022

Castelo Branco nos Açores

Video