A 1 de maio de 1886, em Chicago, nos Estados Unidos da América, os trabalhadores saíram à rua, para exigir melhores condições de trabalho, com destaque para a redução da carga horária diária. Estava assim criado aquele que é o Dia do Trabalhador, comemorado em muitos países do Mundo.
Em Portugal, o 1.º de Maio foi assinalado, pela primeira vez, passados apenas quatro anos, em 1890, mas as comemorações depressa chegaram ao fim com a ditadura do Estado Novo.
Por isso, só depois da Revolução dos Cravos, de 25 de Abril de 1974, é que a efeméride voltou a ser assinalada no País. Com o Portugal fora do jugo da ditadura, a população saiu à rua no dia 1 de maio de 1974, em todo o País, para dar corpo àquela que, até hoje, é considerada a maior manifestação popular a que Portugal já assistiu. Afinal, nesse dia, já em liberdade, centenas de milhares de pessoas saíram à rua, claro está, para homenagear todos os trabalhadores, bem o como para lutar por melhores condições de trabalho.
Passados 50 anos, mesmo com o 1.º de Maio a ser feriado, a mobilização já não é a mesma. Já não há centenas de milhares de pessoas na rua, a celebrara o dia, mas este continua a ser assinalado com diversas iniciativas, dinamizadas principalmente pelas forças sindicais.
E passado meio século a base do Dia do Trabalhador continua a ser a mesma, ou seja, lutar por melhores condições de trabalho e valorizar os trabalhadores, que continuam a ser o motor da economia e do desenvolvimento de qualquer nação.

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