18 março de 2015

Organismo quer criar um mercado único para os Países de Língua Oficial Portuguesa
CPLP apresenta Núcleo das Beiras

A União dos Exportadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (UE-CPLP), é uma organização pioneira no mundo da lusofonia que quer criar um mercado único na CPLP e apresentou em Castelo Branco o Núcleo das Beiras da organização.
“Pretendemos criar um mercado único dos países membros da CPLP. Somos uma organização pioneira no mundo da lusofonia e um dos nossos objetivos é promover negócios de qualidade e prestar apoio especializado à internacionalização das empresas sobretudo, das pequenas e médias empresas (PME)”, referiu o presidente da UE-CPLP.
Mário Costa que se deslocou a Castelo Branco dia 10 deste mês, para apresentar aos empresários a UE-CPLP, explicou que esta surge no contexto da Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP), como o seu “braço económico” e conta já com mais de 400 organizações associadas dos vários países lusófonos.
Nesta visita apresentou também o Núcleo das Beiras da UE-CPLP aos empresários e explicou que um dos principais objetivos passa pela promoção de negócios entre as partes.
“Cada país (da CPLP) tem as suas necessidades. Nós fazemos um levantamento exaustivo dessas necessidades, damos apoio especializado à exportação e internacionalização das empresas, acesso à rede de clientes e importadores, cofinanciamento de projetos e acesso aos programas de incentivo à exportação”, adiantou.
Para o efeito, a organização disponibiliza ainda um conjunto de serviços como o acesso à plataforma B2B, onde quem quer exportar mostra os seus produtos e serviços.
A organização de feiras, salões e missões empresariais nos países da CPLP, a análise de mercados, consultoria e apoio na elaboração e apresentação de projetos e consultoria empresarial direcionada para a exportação são alguns dos serviços disponibilizados aos associados.
“Queremos eliminar obstáculos. Dentro da CPLP temos de tudo, desde a fonte da matéria-prima até ao produto final. O mais difícil, por vezes, é comunicar e nós temos uma ferramenta que é a língua portuguesa”, sublinhou o responsável da UE-CPLP.
Para o secretário-geral da CE-CPLP, José Lobato, que também se deslocou a Castelo Branco, a comunidade lusófona é um mundo de potencialidades de grandeza, afirmando que “há que lançar o desafio e criar espaços de negócios”.
“Esta é uma oportunidade que temos de sensibilizar para a inovação e criatividade e não para o espírito aventureiro”, disse.
José Lobato disse que a CPLP é uma “marca de excelência”, fruto da sua própria realidade e do seu trabalho e adiantou que um marco importante para os países membros “é a criação de autossustentabilidade dentro da comunidade”.
Este responsável sublinhou, no entanto, que é necessário limar algumas arestas no seio dos países membros da CPLP, como a circulação de pessoas e bens, as ligações aéreas e marítimas ou as transações bancárias.
“Não é admissível estar na fila para obter um visto. São coisas que parecem pequenas, mas que têm um impacto social grande. Temos que ser menos doutores da problemática”, concluiu.
Os países da CPLP alcançam um mercado de 650 milhões de consumidores e a soma do Produto Interno Bruto (PIB) dos seus países alcança um valor aproximado de 2,2 bilhões de dólares sendo que o português é a quinta língua mais falada no Mundo.

18/03/2015
 

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