23 de dezembro de 2015

João Belém
Empatia

A maior expressão de empatia é sermos compreensivos com alguém de quem não gostamos.
Mark W. Baker

Com origem no termo em grego empatheia, que significava “paixão”, a empatia pressupõe uma comunicação afetiva com outra pessoa e é um dos fundamentos da identificação e compreensão psicológica de outros indivíduos.
A empatia é diferente da simpatia, porque a simpatia é maioritariamente uma resposta intelectual, enquanto a empatia é uma fusão emotiva.
Enquanto a simpatia indica uma vontade de estar na presença de outra pessoa e de agradá-la, a empatia faz brotar uma vontade de compreender e conhecer outra pessoa.
Empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivida por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo.
Quando nos colocamos no lugar do outro, a compreensão torna-se mais fácil de ser alcançada, e nós sentimo-nos mais aptos a perdoar.
Quando nos colocamos no lugar do outro, temos a oportunidade de acalmar a raiva, e de evitar a vingança.
Quando nos colocamos no lugar do outro, desenvolvemos a compaixão, e procuramos fazer algo para amenizar o sofrimento do próximo.
Quando nos colocamos no lugar do outro, compreendemos melhor o seu comportamento em determinadas circunstâncias e a forma como ele toma as decisões.
Portanto ser empático é ter afinidades e identificar-se com a outra pessoa. É saber ouvir os outros, compreender os seus problemas e emoções. Quando se diz “houve uma empatia imediata entre nós”, isso significa que houve um grande envolvimento, uma identificação imediata. O contacto com a outra pessoa gerou prazer, alegria e satisfação. Houve compatibilidade. Neste contexto, a empatia pode ser considerada o oposto de antipatia.
Na psicanálise, por exemplo, a empatia significa a capacidade de um terapeuta de se identificar com o seu paciente, havendo uma conexão afetiva e intuitiva.
Penso que quando as pessoas superarem o preconceito, praticarem a empatia e o respeito ao próximo, independentemente de qualquer fator, talvez o mundo seja um lugar melhor, as pessoas mais evoluídas e as relações sociais um pouco mais humanas.

24/12/2015
 

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