Vila Velha de Ródão
Estudo sobre a qualidade do ar tranquiliza
Um estudo sobre a qualidade do ar realizado pela Universidade Nova de Lisboa (UNL) entre 2012 e 2015, “vem dar tranquilidade” à população revelou o presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, Luís Pereira.
“O relatório final do estudo de monitorização da qualidade do ar vem tranquilizar as pessoas que estavam mais inquietas sobre a qualidade do ar em Vila Velha de Ródão”, anunciou Luís Pereira.
O autarca explica que após um estudo feito pela UNL em 2011, ter detetado níveis “extremamente elevados” de poluição do ar em Vila Velha de Ródão, o município estabeleceu uma parceria com a própria UNL para efetuar a monitorização à qualidade do ar.
“A Câmara, perante a ausência de resposta das entidades oficiais, estabeleceu esta parceria com a UNL para efetuar um estudo da qualidade do ar numa perspetiva bastante alargada, entre 2012 e 2015”, adiantou.
E, segundo o relatório final, agora tornado público, Luís Pereira sublinha que a população de Vila Velha de Ródão, “pode estar tranquila em relação à qualidade do ar”, visto que durante estes três anos não se registaram índices de poluição acima do permitido por Lei.
Apesar do resultado “tranquilizador” e do protocolo ter chegado ao fim, Luís Pereira diz que a autarquia vai continuar a realizar monitorizações à qualidade do ar.
O relatório final do estudo de Monitorização e análise técnica da qualidade do ar de Vila Velha de Ródão, recomenda “a atenção a potenciais situações de poluição do ar que possam causar incomodidade nas populações não se desvaneça”.
Relativamente aos níveis de partículas inaláveis (PM10), o documento diz que se verificaram “duas excedências” ao valor limite diário de 50 microgramas/metro cúbico, definido na legislação em vigor no verão de 2015 (entre os dias 9 e 10 de agosto).
Contudo, explica que “este episódio de concentrações elevadas deveu-se à influência do transporte de poeiras com origem nos desertos do Norte de África e não tanto à contribuição de fontes de emissão locais”.
O documento concluiu ainda que apesar da ocorrência “destas ultrapassagens ao valor limite diário e de algumas concentrações médias diárias superiores a 40 microgramas por metro cúbico, a média global deste poluente situou-se em 20,1 microgramas por metro cúbico, o que não representa um valor significativamente elevado nem acarreta um risco de exposição preocupante para a saúde humana”.