O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o Primeiro Ministro, António Costa, deslocam-se esta semana ao Fundão, para participarem no XII Congresso Nacional das Misericórdias, organizado pela União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
O Congresso decorre no Pavilhão Multiusos do Fundão a partir de amanhã, quinta-feira, prolongando-se até sábado e é subordinado ao tema Misericórdias marca de qualidade.
Marcelo Rebelo de Sousa presidirá à sessão de encerramento, marcada para as 16h15 de sábado, enquanto António Costa preside à sessão de abertura, que se realiza amanhã, quinta-feira, pelas 15 horas.
O Congresso contará ainda com a presença do ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José Vieira da Silva, que acompanha António Costa, na sessão de abertura, e com o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, que estará ao lado de Marcelo Rebelo de Sousa, na sessão de encerramento.
Ao longo dos três dias também passam pelo Fundão o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques; a secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino; a secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim; o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado; e o presidente honorário da UMP, Vítor Melícias, que evocará os 40 anos da UMP dedicados à intervenção social.
No ano em que se assinala o Jubileu da Misericórdia, o XII Congresso Nacional da UMP tem como tema central o idoso em Portugal, centrando-se nos principais desafios que enfrenta perante o atual contexto socioeconómico.
Como vão ser os próximos 25 anos? O que vai significar “ser velho”? Quais as principais fragilidades do processo individual de envelhecimento? Como integrar melhor as respostas sociais de todas as áreas, da saúde à segurança social? Estas são algumas das abordagens que as misericórdias pretendem refletir com base na sua experiência nesta área, que tem permitido a sustentabilidade das instituições, em nome dos valores e da dignidade e cidadania das pessoas.
No primeiro dia do Congresso, amanhã, quinta-feira, pretende-se aprofundar a economia social como fator de desenvolvimento, de solidariedade e de coesão na Europa, bem como debater a relação do envelhecimento e a política pelo olhar crítico de jornalistas de referência.
Sexta-feira é analisado o sistema atual e as fragilidades de cuidados continuados e o que se prevê que sejam os próximos 25 anos perante um envelhecimento cada vez mais ativo e onde as novas tecnologias terão um papel de destaque. Será abordado o contributo do projeto Vidas – Valorização e Inovação em Demências, na identificação do grau de demência entre utentes de lar e apoio domiciliário das misericórdias, na formação dos cuidadores e na própria adaptação dos espaços aos diferentes perfis dos utentes. Será ainda aprofundado o contributo dos hospitais como promotores de segurança e desenvolvimento no território.
Sábado será dedicado à sustentabilidade e inovação do sistema de cuidados integrados, com o tema Fundos comunitários, inovação e solidariedade.
Nesse dia serão também assinalados os 500 anos da Santa Casa da Misericórdia do Fundão.

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