Joaquim Martins
Presidenciais 2016
Presidenciais 2016 – Estamos na primeira semana das Presidenciais. Os candidatos estão na estrada e ensaiam os primeiros contactos com o Portugal que não costuma ser notícia. Os Meios de Comunicação nacionais acompanham-nos, mediando a relação com o eleitorado. Destacam ou ocultam de acordo com os seus critérios. Os candidatos que, na pré-campanha se confrontaram em debates mais ou menos esclarecedores, tentam agora afirmar-se, marcando diferenças e colando-se a causas e valores.
É tempo de campanha! É tempo de exercício ativo da cidadania e de juízos ponderados. O País precisa que os seus cidadãos avaliem o que está em causa e em consciência, escolham tendo em vista o Bem Comum.
Castelo Branco já teve a visita dos candidatos que, segundo julgo, disputarão a segunda volta das presidenciais: Marcelo Ribeiro de Sousa e Sampaio da Nóvoa.
As sondagens têm criado a ideia de que o primeiro, dado o seu percurso político, (nasceu e cresceu na política sonhando, desde criança, ser Presidente da República) e a sua popularidade, será o vencedor, logo à primeira volta, já que a maioria das pessoas não conhecerá o outro candidato.
Julgo que os dados estão embaciados pelo brilho e pelas luzes da ribalta e vão revelar-se enganadores.
A campanha vai evidenciar que, afinal, o rei da popularidade vai nu, que as opiniões do professor Marcelo têm dias (são “líquidas”! – como diriam alguns sociólogos!) e que os seus afetos são instáveis e às vezes perigosos. Quanto ao professor Sampaio da Nóvoa (o “soldado raso”, na designação do seu opositor), a campanha irá mostrar que além de ter um general como assessor (o general Ramalho Eanes esteve aqui com ele, em Castelo Branco) é um animador, um homem de causas, visionário mas sensato e persistente, capaz de ouvir o País e uni-lo, para os combates do futuro.
Esperemos! É hora de ponderar e agir.