O ministro da Cultura inaugurou a exposição da coleção Serralves “Estudos de Luz: Indícios, Reflexos e Sombras”, no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, que resulta de uma parceria entre o município e a fundação e que vai estar patente ao público até 19 de fevereiro.
“Um grande elogio a Castelo Branco e, mais uma vez, um agradecimento a Serralves por saber entrar nesta lógica de cultura virada para todos os cidadãos, virada para o interior, virada para todo o país”, disse Luís Castro Mendes, na passada sexta-feira, durante a inauguração da exposição.
O ministro explicou que o Governo tem como um dos seus eixos prioritários a revitalização do interior.
 “Nós, na cultura, temos como eixo também muito importante e exatamente nessa grande perspetiva programática do Governo, o trabalho cultural em articulação com o interior. Temos programas e temos projetos”, frisou.
Contudo, sublinhou que, em primeiro lugar, aquilo que é fundamental no trabalho do ministério que tutela é a qualidade da articulação e da cooperação que faz com as autarquias e o poder local.
“Vimos culminar na contemporaneidade, num centro cultural com uma arquitetura excelente, onde a Fundação Serralves vem trazer uma exposição de grande qualidade como é apanágio daquilo que se faz na fundação e que nos dá a perspetiva do futuro, do contemporâneo”, disse.
A presidente da Fundação Serralves, Ana Pinho, considerou a inauguração da exposição, “um momento muito importante” que celebra a parceria entre a fundação que dirige e o município de Castelo Branco.
Disse ainda que exposição, que faz parte de uma estratégia de itinerância da coleção Serralves para tornar a arte contemporânea mais acessível às populações de todo o país.
“Espero que a exposição seja o primeiro de vários momentos desta nossa parceria”, frisou. Esta responsável sublinhou que o turismo cultural tem hoje um grande potencial e adiantou que todo o investimento na área, “é certamente de bom retorno”.
O presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Luís Correia, disse estar “muito orgulhoso” com o protocolo estabelecido com a Fundação Serralves.
“Com esta parceria conseguimos ter aqui um parceiro que muito nos ensinará e ajudará no nosso caminho”, sustentou.
A mostra, que vai estar patente ao público até 19 de fevereiro de 2017, apresenta o trabalho de vários artistas portugueses e estrangeiros que exploram as várias potencialidades da luz.
Integram esta exposição, nomes como Ignasi Aballí, Fernando Calhau, Lourdes Castro, Rui Chafes, Noronha da Costa, Ana Hatherly, Marine Hugonnier, Ana Jotta, Jorge Martins, Charlotte Moth, Bruce Nauman, Maria Nordman, Paulo Nozolino, Julião Sarmento, Silvestre Pestana e Grazia Toderi.

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