O V Rali Fim de Ano, organizado pela Escuderia Castelo Branco (ECB) e que vai para a estrada dias 2 e 3 de dezembro, é disputado este ano, pela primeira vez, fora do Concelho de Castelo Branco, rumando até à Zona do Pinhal, mais concretamente até ao Concelho de Oleiros, pelo que a sua denominação é V Rali Fim de Ano – Rota do Medronho.
A prova foi apresentada quinta-feira, no restaurante Clube do Peixe, em Lisboa, e seguindo a linha de inovação introduzida no ano passado, a apresentação pôde ser acompanhada em direto no site da Escuderia.
O Rali começa dia 2 de dezembro, às 21h10, com a primeira prova especial de classificação (PEC), que é a Super Especial Vila de Oleiros 1, com uma extensão de 1,36 quilómetros.
Dia 3, às 11h26 é cumprida a segunda PEC, Açude Pinto 1, com 8,37 quilómetros, seguindo-se, às 11h49, a terceira classificativa, Oleiros 1, com 10,09 quilómetros.
Já na parte da tarde, às 14h46 é cumprida a Açude Pinto 2, e às 15h09, a Oleiros 2, com as equipas participantes a terem ainda pela frente, às 15h37, a Super Especial Vila de Oleiros 2.
O presidente da Escuderia, António Sequeira, adianta que no Rali Fim de Ano “é a primeira vez que saímos do Concelho de Castelo Branco”, justificando que “tivemos necessidade de fazer esta aposta por uma questão logística, uma questão de custos, uma questão de orçamentação da Escuderia, porque é fundamental não perdermos o norte das coisas”.
António Sequeira explica que “tínhamos a Baja Todo-o-Terreno em Oleiros, que deixamos de a fazer lá, e a Câmara de Oleiros decidiu apoiar-nos nesta iniciativa, que pensamos ser muito boa, porque atinge os objetivos não só em termos da Escuderia, porque a parte desportiva é importantíssima, mas também da lógica da prova, uma vez que esta é uma prova em que além da parte competitiva o que conta é a parte social, que é fundamental para nós. E sabendo que 80 por cento dos inscritos são de fora, sobretudo da zona de Lisboa, podermos mostrar o que é o nosso Interior, com as nossas terras, a nossa paisagem, a nossa gastronomia, que é fundamental neste tipo de organizações”.
O presidente da Escuderia foca também a sua atenção na vertente económica, porque “nós fazemos da Escuderia, através do desporto motorizado, a exportação da nossa região, sem sairmos de cá. Conseguirmos levar, neste caso do rali, cerca de 80 por cento dos participantes de fora, como fazemos nas outras atividades, porque a grande maioria dos nossos inscritos são sempre de fora da nossa região. É esse o nosso grande objetivo, através da Escuderia, do desporto motorizado, exportarmos a nossa região, exportamos a nossa gastronomia, as nossas paisagens e que os dividendos económicos fiquem cá”.
Voltando a centrar a atenção no Rali, António Sequeira. revela que para esta prova “o nosso grande objetivo é ter entre 50 a 60 inscritos”, mas avança que “estamos convencidos que iremos ultrapassar esse número, devido à data, que é propícia a que isso aconteça, porque é a seguir a um feriado e ainda a uns dias do Natal. Por isso estamos convencidos que quem quer fazer testes para o próximo ano, em termos de ralis, vai aproveitar esta data, sabendo, por outro lado, que independentemente do valor da classificação ou da prova, a Escuderia trabalha sempre muito para fazer tudo muito bem. Aliás, esta apresentação em Lisboa denota isso. É uma prova que não conta para nenhum campeonato e nós fazemos 500 quilómetros para estar junto daqueles que vão lá estar, para motivarmos as pessoas a deslocarem-se a Castelo Branco”.
Além disso, António Sequeira acrescenta que “Oleiros é propício para este tipo de provas”, recordando que “já o foi num passado recente, quando nos anos 90 se fizeram ali várias provas de rali que na altura contavam para o Campeonato Open. As classificativas são muito interessantes, são de fácil acessibilidade ao público e Oleiros tem condições para nos receber no que se refere a restauração e alojamentos, sendo que nesta altura a grande maioria já estão esgotados pelos intervenientes, que ainda não estão inscritos, mas já têm a sua reserva feita”.
Na apresentação do Rali esteve também o presidente da Câmara de Oleiros, Fernando Jorge, que realça que “temos muito gosto em vos receber em Oleiros”, aproveitando a ocasião para se referir a algumas imagens de marca do Concelho, como o Vinho Callum, que “é único”, bem como a um “prato que também é único”, tratando-se neste caso do cabrito estonado. Por tudo isto, Fernando Jorge não hesita em afirmar que a prova se assumirá como “um fim de semana muito bem passado e com muita alegria”.
Refira-se que o Rali, tem de novo Luís Dias como diretor, que recorda que as inscrições para a prova decorrem até dia 25 deste mês. O reconhecimento das classificativas está marcado para dia 2 de dezembro, entre as 10 e as 16 horas, sendo que no mesmo dia, a partir das 15 horas, se realizam as verificações técnicas e administrativas.
Passada a parte competitiva o Rali termina dia 3 de dezembro, depois, das 20h30, com a entrega de prémios, no Hotel Santa Margarida.

Outros Artigos