SEDE FELIZES E ALEGRES! – Terminaram as Jornadas Mundiais da Juventude. Milhares de jovens ouviram e “sentiram próximo” um Papa que os incitou a serem felizes e alegres mas lembrando que não podem acomodar-se ao sofá.” O Mundo exige que sejam protagonistas da história!”; Que assumam o desafio de “caminhar por estradas nunca sonhadas” e sejam “atores políticos, pessoas que pensem, animadores sociais capazes construir uma economia mais solidária”.
Num mundo em guerra o Papa desafiou os jovens católicos a acreditarem numa “Humanidade nova que não aceita o ódio entre os povos e não vê as fronteiras dos países como barreiras”. Rezou para que se lançassem “na aventura de construir pontes e derrubar muros, cercas e arame farpado”.
Além do encontro com os jovens o Papa reuniu com os líderes políticos, académicos e civis e aí não esqueceu a questão dos refugiados convidando a que “se supere o medo” e pedindo que o tema seja analisado com “um suplemento de sabedoria e Misericórdia”, pois “é precisa a disponibilidade para acolher as pessoas que fogem das guerras, da fome; a solidariedade para com aqueles que estão privados dos seus direitos fundamentais, designadamente, o de professar com liberdade e segurança a sua fé.”
Na missa de encerramento em que participaram cerca de dois milhões de pessoas voltou a incitar à alegria, ao combate ao “vírus da tristeza que bloqueia” e à aposta “no amor belo, que requer também a renuncia e um “NÃO” forte ao doping do sucesso a todo o custo, e à droga de pensar só em si mesmo”.
Para os 100 jovens da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, que participaram e viveram intensamente as jornadas, elas foram como referiu à Ecclesia o diretor da Pastoral Juvenil que os acompanhou, o padre Nuno Silva, um “ponto de partida” para mostrar uma fé diversificada e novas formas de estar na Igreja.

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