As férias e os festejos anuais terminaram e com o Outono a bater-nos à porta, é natural que sejamos envolvidos por um sentimento nostálgico que, indelevelmente, nos faz recuar no tempo próximo passado.
Ao passar alguns dias na terra que me viu nascer há 68 anos fiquei positivamente surpreendido pela notícia da realização de várias provas do desporto motorizado.
De nível nacional, algumas das partidas referentes às mesa tiveram lugar junto ao espaçoso recinto de festas da povoação de Zebreira, nos terrenos da Herdade deas Casas do Soudo
De 2.070 hectares de extensão esta é a propriedade comunitário do povo da Zebreira.
Estas provas, apesar de terem sido calendarizadas para os dias da festa anula de Nossa Senhora da Piedade, vieram até reforçar, em minha opinião, o programa festivo.
Aqui realço e louvo o rap+ido acordo entre os festeiros, a autarquia e na organização das provas.
Para quem assistiu pela primeira vez a este evento, como foi o meu caso, decerto se impressionou com as vertiginosas velocidades que estas máquinas voadoras alcançavam em poucos segundos. A população aderiu e respeitou civicamente os limites de segurança implementados pela organização e pelas autoridades da GNR. Este é de facto o cenário ideal, tranquilo e desértico, mas belo. Ou não fossem estas lindíssimas paisagens de largos horizontes consideradas, e passo a citar com a devida vénia, as palavras do Abade de Miragaia no ano de 1890, num registo histórico da Enciclopédia Luso-Brasileira: O outro campo (referindo-se a este local), denomina-se Devesa e é um dos campos mais formosos e mais espaçosos da província.
De futuro gostaria de sensibilizar os responsáveis para alguns ajustes de localização da prova, especialmente na aproximação da passagem junto às piscinas municipais da vila da Zebreira.

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