A Câmara de Castelo Branco, em conjunto com o Cluster da Indústria de Base Florestal e com a empresa Albicastrense FireRisk, organizou, dia 23 deste março, no Centro de Empresas Inovadoras (CEI) de Castelo Branco, o seminário Floresta – Prevenção, a segurança de todos e de cada um.
A iniciativa contou com a presença do secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, do coordenador do programa Centro 2020, Joaquim Felício; e do presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia. Teve ainda como oradores João Ferreira do Amaral, presidente do Cluster da Indústria de Base Florestal; Miguel Almeida, ADAI-CEIF; Teresa Fonseca, da empresa FireRisk; Francisco Peraboa, ANPC-CDOS de Castelo Branco; e do vice-presidente da Câmara de Castelo Branco, José Alves; sendo que a sessão de encerramento coube a Sara Pereira, diretora executiva do Cluster da Indústria de Base Florestal.
O seminário teve como objetivo realizar uma reflexão acerca da temática e demonstrar estratégias de forma a aumentar a capacidade de resiliência das populações na gestão do risco de incêndio florestal, bem como divulgar a estratégia e medidas implementadas pela Câmara de Castelo Branco, no que respeita à prevenção de incêndios.
Na sessão de abertura, Luís Correia referiu que a autarquia Albicastrense considera a floresta como um dos setores estratégicos para o Concelho de Castelo Branco. O autarca referiu que ao longo dos anos sempre existiu um grande investimento na proteção da floresta, mas que este ano a Câmara está a efetuar um esforço acrescido.
Luís Correia afirmou que “a eficácia da implementação dos métodos preventivos é potenciada com o envolvimento das pessoas” e por isso a autarquia promoveu várias sessões sensibilização relativas à defesa da floresta contra incêndios.
O secretário de Estado da Proteção Civil, que felicitou a realização do evento e a adesão conseguida, afirmou que “todos devemos ser sensíveis com as populações que vivem junto das florestas, pelo que o trabalho de limpeza que está a ser realizado com as matas produzirá o seu efeito”. Referiu ainda que neste momento se deve olhar para o futuro, eliminando os erros do passado.
No decorrer da sessão foi ainda apresentada a aplicação Firerisk, desenvolvida por uma empresa incubada no CEI e que permite emitir alertas diretos à população em caso de incêndios florestais.
A aplicação reúne dados abertos de diferentes autoridades públicas, numa única plataforma, permitindo alertar, em tempo real, a ocorrência de incêndios. Sendo uma aplicação inovadora e exclusiva em Portugal tem como objetivo contribuir para a mudança de paradigma da prevenção de incêndios florestais.

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