Dia Mundial dos Monumentos e Sítios históricos – Este ano sob o lema Património: de Geração para Geração, o dia, instituído pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICMOS) a 18 de abril de 1982, merece uma chamada de atenção. Pelo menos, para lembrar aos poderes públicos locais e aos agentes culturais que o PATRIMÓNIO é um valor inestimável que urge olhar e valorizar. E que não basta um discurso de preocupação com o património material e imaterial. Urge passar à ação.
O Dia Mundial era um bom pretexto e muitas autarquias locais – quer câmaras, quer juntas de freguesia – aproveitarem-no para promover os seus monumentos, tradições e sítios. Para programas intergeracionais. Para recuperar memórias. Para cumprir o objetivo civilizacional de entregar às novas gerações o património recebido e incutir nelas o desejo de conhecê-lo e de assumir a sua defesa. No Concelho não dei conta de qualquer iniciativa específica (distração minha, provavelmente), embora haja, no poder local, um sentimento claro da importância do património material e imaterial, como fator de atratividade. Como elemento essencial para desenvolver o turismo. Como marca identitária de um território. De uma região.
De qualquer modo, importa aproveitar o Dia para visitar ou revisitar os monumentos e sítios que, em cada lugar, são uma referência. Os museus e monumentos têm entrada gratuita e a Direção Geral do Património Cultural (DGPC) informa que há eventos, como visitas guiadas, exposições, concertos, ateliês, roteiros culturais, em 160 concelhos. Dada a coincidência de o Dia Mundial ocorrer no Ano Europeu do Património Cultural é expetável que haja uma maior adesão às iniciativas programadas. É desejável que sim, para ser possível atingir um dos objetivos expressos pela DGPC “reforçar a consciência da necessidade de preservação do património, assente no pressuposto de que é necessário conhecer para preservar e preservar para transmitir”.

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