O Sabores de Perdição, que se decorreu entre sexta-feira e domingo, 25 a 27 de maio, no centro cívico de Castelo Branco, atraiu, ao longo dos três dias, milhares de pessoas que não quiseram perder a oportunidade de degustar os sabores do melhor que aqui se produz, aproveitando ainda para conviver e divertir ao som dos concertos com Luís Represas, Diogo Piçarra e Pedro Abrunhosa & Comité Caviar.
Na inauguração do certame, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, começou por referir que “esta é uma feira que levou um restyling que demonstra a nossa vontade de inovar e de corresponder no que incentivamos aoas nossos produtores, que é procurar inovação”.
Por outro lado, realçou que o Sabores de Perdição tem como objetivo dar uma oportunidade de venda aos produtores e incentivá-los para a inovação, para irem melhorando cada vez mais”.
Com a atenção focada nesta edição do certame, Luís Correia sublinhou que uma das novidades foi “a localização da tenda principal, que permitiu a abertura de toda a praça”, para de seguida adiantar que, “aqui, temos os nossos produtos, temos o que mais valorizamos em Castelo Branco, que é a natureza, o sabor e a cultura, numa alusão ao chapéu Castelo Branco – Natureza, Sabor e Cultura implementado pela estratégia da Câmara, no que se refere aos certames organizados em todo o Concelho.
Luís Correia aproveitou ainda a ocasião para se referir “à aposta muito forte no setor agroindustrial, no qual a Câmara tem investido fortemente”, dando como exemplos a “Central Meleira, a destilaria que está a ser construída numa freguesia (Santo André das Tojeiras), a Associação Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar (CATAA) e a InovCluster”.
Tudo para reforçar que “temos uma força muito grande no que é a agroindústria e a melhoria contínua dos nosso produtos”.
Esta palavras tiveram como principal destinatário o secretário de Estado adjunto e do Comércio, Paulo Alexandre Ferreira, que se deslocou a Castelo Branco, para assistir à inauguração do Sabores de Perdição.
Paulo Alexandre Ferreira afirmou que “do lado do Governo estamos a construir um Portugal moderno, que não se faz apenas com as novas tendências da tecnologia, também se faz pela reinvenção das nossas tradições, por dar uso aquilo que é o nosso património”, sublinhando que “o território não é apenas o litoral. É também o Interior”.
O membro do Governo destacou depois que “Castelo Branco está muito próximo da fronteira”, referindo-se “a uma aproximação com um dos nossos principais mercados, que é o espanhol”, para recordar que já há dois anos “estive em Castelo Branco, para inaugurar o centro de contactos da Altice” e destacar a importância da “aposta da reinvenção da tradição”, matéria em que considerou “o concerto de viola beiroa a que assisti é um bom exemplo”.
Paulo Alexandre Ferreira, dirigindo-se às empresas, aproveitou ainda para as desafiar no sentido de “aproveitarem iniciativas como esta, para se darem a conhecer e para se diferenciarem”.

António Tavares

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