Paulo Moradias apresentou, na passada quinta-feira, 7 de junho, a sua candidatura à Comissão Política Distrital do Partido Social Democrata (PSD) de Castelo Branco, nas eleições marcadas para dia 7 de julho.
Para já o candidato avançou os motivos que o levam a candidatar-se, remetendo para a semana que começa a 18 de junho, a apresentação, em Penamacor, das linhas programáticas, enquanto na semana que começa a 25 de junho apresenta, na Covilhã, a equipa que o acompanha.
Paulo Moradias garante que esta “não é uma candidatura contra ninguém”, para adiantar que que nestas eleições “se houver mais candidaturas é um sinal de vitalidade do Partido” e realça que “essa é uma das coisas que me preocupa, que é a falta de vitalidade do Partido”.
Recorda que se lembra do PSD “ter oito câmaras no Distrito, mas passou para quatro e mais facilmente perde uma do que ganha uma”, acrescentando que nas últimas Autárquicas “o melhor resultado foi alcançado no Concelho de Castelo Branco, com 23 por cento dos votos”. Sublinha que esta “é uma questão que se vem arrastando, degradando, e o PSD vai perdendo câmaras, militantes e massa crítica”, e destaca, em relação aos militantes com poder de voto, que o Partido já teve mais de quatro mil e a 13 de janeiro deste ano tinha 815”.
Por isso, pretende “fazer alguma coisa diferente. É isso que me motiva, porque o Partido está, neste momento, com uma enorme falta de vitalidade”.
Focado nas câmaras relembra que nas últimas Autárquicas “já nem num concelho, que foi Penamacor, se apresentou lista”, para assegurar que, nesta matéria, “o trabalho tem que começar a ser feito agora, para 2021”, e aproveita a ocasião para manifestar a sua discordância de, por exemplo, em Castelo Branco, “se apresentar um candidato novo a cada eleição”.
Já com atenção centrada naquela que considera uma “sangria de militantes”, defende que “uma das medidas de curto prazo é, precisamente, aumentar o número de militantes”.

António Tavares

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