Maria João Fernandes, que é poeta, ensaísta e crítica de arte da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) foi convidada para representar Portugal no Congresso da Associação Espanhola de Críticos de Arte (AECA), que decorre no Museu Reina Sofia, em Madrid, Espanha, entre quinta-feira e domingo, 21 a 23 de junho.
No Congresso, subordinado ao tema Crítica de arte, Crise e Renovação, Maria João Fernandes é um dos poucos críticos convidados, sendo que, além disso, integra o Comité Científico e a Direção do Congresso.
A participação de Maria João Fernandes no Congresso tem lugar na próxima sexta-feira, 22 de junho, entre as 18h30 e as 19 horas, na mesa-redonda subordinada ao tema As Coleções dos Museus e a sua apre-sentação têm limites?, dirigida por Maite Méndez Baiges, que é professora titular da Universidade de Málaga.
Já no próximo sábado, 23 de junho, entre as 11 horas e as 11h45h, apresenta uma comunicação com o título Alguns Lugares da Crítica de Arte Contemporânea.  O papel do Crítico de Arte no Museu.
Sobre a sua intervenção realça que “representa uma etapa fundamental da minha luta pelo destino museológico da minha coleção de arte contemporânea e pelo meu papel na criação a partir desta, do Museu de Arte Contemporânea Portuguesa que cheguei a idealizar para Castelo Branco (tal com o a Gazeta noticiou), uma ideia da qual não desisti, mas  que atualmente equaciono com outros contextos possíveis”.
Acrescenta ainda que “na verdade irei apresentar em Madrid e no Museu Reina Sofia onde o Congresso decorre, em simultâneo a minha coleção de arte contemporânea (ponto de partida do referido projeto de criação em Portugal do Museu de Arte Contemporânea Portuguesa), uma visão, a minha da arte portuguesa contemporânea (a partir da sua relação com a poesia, a partir da perspetiva da grande filósofa poeta María Zambrano e do seu livro de referência: Algunos Lugares de la Pintura) e a minha visão da crítica de arte, também em diálogo com a poesia há já 40 anos, um percurso celebrado pela grande exposição da Biblioteca Nacional e no Museu Municipal de Coimbra: 40 Anos de Arte e Crítica, a Coleção de Maria João Fernandes”.

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