7 de novembro de 2018

Castelo Branco tem uma biocapacidade 80 por cento superior à média nacional

O Centro de Empresas Inovadoras (CEI) recebeu, dia 30 de outubro, a sessão de apresentação da Pegada Ecológica e da Biocapacidade do Município de Castelo Branco. A iniciativa surge no âmbito do projeto Pegada Ecológica dos Municípios Portugueses e foi coordenada pela ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável.
Sara Moreno, investigadora da Universidade de Aveiro, que apresentou o estudo, afirma que, “o Concelho de Castelo Branco tem uma biocapacidade 80 por cento superior à média nacional, sendo o valor da pegada ecológica superior em dois por cento a essa média”.
Castelo Branco é um dos seis primeiros municípios a nível nacional a realizar este estudo.
O presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, considerou os dados “extremamente positivos e que permitem pensar o estilo de vida dos Albicastrenses, assim como a estratégia de desenvolvimento para o Concelho”.
No que respeita a esta temática, o autarca defendeu a necessidade de se fazer um trabalho de divulgação e de educação junto da população do Concelho.
Já em termos de políticas públicas adiantou que o facto de Castelo Branco ter uma biocapacidade de 80 por cento superior à média nacional pode ser um argumento a utilizar de forma a atrair mais recursos para o território.
A pegada ecológica fornece métricas sobre o consumo e disponibilidade de recursos naturais e é usada para orientar a tomada de decisão informada.
Os resultados apontam que, em 2016, a pegada ecológica de Castelo Branco correspondeu a 4,02 hectares globais (gha) por pessoa, correspondendo a valores dois por cento acima da média de um cidadão nacional.
Por sua vez, a biocapacidade correspondeu a 2,31 hectares globais (gha) por pessoa, 80 por cento acima da média nacional.
O saldo entre pegada ecológica e biocapacidade demonstra os desafios locais para inverter lógicas de consumo prejudiciais ao ambiente.
A alimentação representa a maior fatia da pegada ecológica dos residentes do município, com 30 por cento, seguida do setor dos transportes, com 23 por cento. A pegada elevada da alimentação é fortemente afetada pelos consumos de peixe e outro pescado, com 26 por cento, e carne, com 25 por cento. O consumo de proteína animal corresponde a mais de metade da pegada da alimentação de um cidadão de Castelo Branco.
Este projeto resulta de uma colaboração entre a ZERO, a Global Footprint Network (GFN) e a Universidade de Aveiro, e pretende potenciar o papel do contexto local nos desafios nacionais e globais de sustentabilidade, através da aplicação desta ferramenta de avaliação e monitorização de sustentabilidade proposta pela GFN e mundialmente reconhecida.

07/11/2018
 

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