A cabeça de lista do Partido Socialista (PS) às Legislativas de 6 de outubro pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco, Hortense Martins, assegura que a esta é uma “lista forte e comprometida com o desenvolvimento do Distrito”.
A afirmação foi proferida na passada sexta-feira, 6 de setembro, no decorrer da apresentação dos candidatos socialistas, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco.
Hortense Martins realçou, também, que esta “é uma lista forte, de grande competência e empenhada” e garantiu estar de “consciência tranquila pelo dever cumprido”, para avançar que “estamos de novo preparados para nos apresentarmos a estas eleições”.
A cabeça de lista afirmou que “temos o sentimento que é preciso fazer ainda mais e melhor, para dar continuidade a tanto que foi feito e tanto que há ainda sempre a fazer, para melhorar a vida das pessoas. Porque é da vida das pessoas que se trata. E a política sem serviço público não nada vale”.
Hortense Martins frisou também que “pela primeira vez é uma lista paritária. Uma lista onde os jovens estão representados. Uma lista que conjuga experiência com juventude e maturidade” e recordando que aquilo que “está em causa é o desenvolvimento do Distrito”, garantiu que “representar o Distrito é sempre uma honra e um enorme desafio”.
Depois de afirmar que “os nossos autarcas são uns heróis, porque a luta contra a desertificação é tremenda” e recordou que “quando fui eleita, em 2005, o Distrito elegia cinco deputados e desses elegemos quatro para o PS. Hoje o Distrito elege quatro deputados e temos Portalegre com apenas dois, o Distrito da Guarda perdeu um e nestas eleições só irá eleger três, mas também Viseu perdeu. Isto em detrimento dos grandes distritos do Litoral, com mais de 30 candidatos”. Por isso defende que “temos de refletir e ver o que fazer, para que outros critérios possam ser tidos em conta e não se chegue a tal definhamento do Interior, também ao nível da representação política. Afinal falamos de dois terços do território”.
Hortense Martins abordou depois o trabalho feito, para dar, entre outros exemplos, a instalação em Castelo Branco da Secretaria de Estado da Valorização do Interior, ao que juntou o que foi feito pela Auto Estrada da Beira Interior (A23), pela Linha da Beira Baixa, pela requalificação de escolas, pelo futuro avanço do IC31, pela saúde, pela justiça, entre outras áreas, não deixando, igualmente, de destacar a instalação do Centro de Inovação para o Turismo, na Covilhã.
Tudo, para numa crítica a outras forças partidárias referir que “nestes quatro anos tivemos que recuperar muitas das malfeitorias que foram feitas” e destacar que “as diferenças são óbvias. Só não vê quem não quer ver”.
A cabeça de lista socialista garante que “o PS cumpriu com o Interior e com o Distrito”, já depois de ter assegurado que “os desafios da demografia, das alterações climáticas, das desigualdades e da sociedade digital e da inovação são pre-mentes na próxima legislatura”
No início da apresentação, o mandatário da lista, Arnaldo Brás, afirmou que o facto de ter ter aceite este cargo representa “o culminar de um processo que se iniciou há quase 40 anos”, para de seguida se focar na apresentação, ao afirmar que “a lista é constituída por um conjunto de pessoas representativas de um vasto território, com provas dadas, dinâmica e jovem”.
Arnaldo Brás sublinhou também que “Hortense Martins tem tido, nos últimos anos, um papel na afirmação do PS no Distrito de Castelo Branco, fortalecendo a união e na Assembleia da República tem mostrado capacidade e determinação”.
Fez ainda questão de vincar que “o PS é o partido largamente maioritário no Distrito, pois tem sete dos 11 municípios”.
António Tavares

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