A deputada do Partido Social Democrata (PSD), Cláudia André, eleita pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco, questionou, dia 10 de fevereiro, a ministra da Saúde, Marta Temido, na Comissão de Saúde, sobre a nomeação do conselho de administração da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB).
Cláudia André, reconhecendo “a capacidade e competência da equipa”, afirma que não entende “porque a mesma não é legitimada a fim de se manter a estabilidade que é desejável. Porque não nomeia o conselho de administração de Castelo Branco? Qual será o obstáculo? É político, é partidário ou é técnico?”.
Na resposta, de acordo com um comunicado do PSD, “Marta Temido informou que estava marcado para 11 deste mês «o agendamento para a avaliação na comissão de recrutamento e seleção da administração pública dos candidatos propostos» faltando aguardar «pela comprovação da sua capacidade para serem nomeados”, sendo que “Marta Temido garantiu ainda que «não haverá uma solução de rutura, mas uma solução de continuidade»”.
Por outro lado, Cláudia André referiu que apesar dos anúncios de recrutamento “a ULS de Castelo Branco e o Centro Hospitalar da Cova da Beira têm lacunas” e pretendeu perceber “como é que a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Centro Hospitalar da Cova da Beira se encontra inoperacional em demasiadas horas por falta de médicos e pessoal médico que não tem possibilidade de corresponder a todas as horas necessárias para que este serviço esteja de forma definitiva e constante disponível”.
As questões, no entanto, não ficaram por aqui, uma vez que Cláudia André também quis perceber a razão pela qual “a ACES do Pinhal Interior Sul nunca viu nenhuma assistente social ao seu serviço”, sendo que “os técnicos de Serviço Social aos cuidados de saúde primários assumem muita importância nestes tempos de pandemia”, bem como se “os contratos celebrados por razões do COVID passarão a definitivos depois da pandemia ser ultrapassada”.

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