Infelizmente estamos a assistir com grande frequência à morte das nossas palmeiras por falta de tratamentos eficazes contra a famigerada praga de escaravelhos que as tem vindo a dizimar quase diariamente e a que temos vindo a assistir sem que se façam tratamentos preventivos com a eficácia desejada, dizem que se têm feito tratamentos, fazendo uma perfuração no tronco sendo-lhe injectado um insecticida que já se provou não ter a eficácia desejada e que deveria ser substituída por outra solução mais eficaz indicada por um engenheiro agrónomo do Instituto Superior de Agronomia e não por aprendizes que já provaram a sua ignorância.
Em conversa por mim tida com o engenheiro agrónomo Penha em que para além de engenheiro também tem uma experiência grande na área de pesticidas e fertilizantes, dado que tem uma firma que comercializa estes produtos de uma conceituada empresa, foi-me dito que existe um tratamento com provas dadas que consiste na aplicação de um insecticida sistémico associado a um adubo foliar mais um aderente que serve para fixar os elementos aplicados, esta aplicação é feita na parte superior das palmeiras. Claro que estes tratamentos têm que ser feitos com a periodicidade indicada em cada embalagem e não como anteriormente foi feito com uma só aplicação. A continuar assim a curto espaço de tempo deixarão de existir palmeiras na cidade de Castelo Branco. Devemos ter a humildade de quando não sabemos como resolver os problemas que se nos deparam de procurar alguém que nos indique a solução.
Penso também que é tempo de remover os troncos das árvores mortas e substituí-las por outras.
Aproveito também para apelar para que sejam reparados os sistemas de rega automática que infelizmente já são em número elevado sem que façam aquilo que é necessário.
Lamento que mesmo depois de ter alertado em duas Assembleias Municipais seguidas para esta situação, foram feitas orelhas moucas como diz o povo.
Luís Ricardo Moedas Esteves

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