O Movimento pela Autonomia da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova (ESGIN) afirma, em comunicado, que “se congratula, mais uma vez, com o despacho do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, que não autorizou as alterações propostas pelo Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), no âmbito da sua reestruturação organizacional” e realça que “lamentamos que o presidente do IPCB tenha remetido ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, para efeitos de homologação, o projeto de revisão estatuária daquela instituição, aprovada pelo Conselho Geral em 10-02-2021, sem envolver a comunidade local. Felizmente, este projeto não mereceu a homologação por  «requerer uma revisão detalhada»”.
No comunicado é também referido que “em declarações públicas, consideramos que o presidente do IPCB desvalorizou a não homologação dos estatutos, afirmando «tratarem-se de desconformidades administrativas»”, para sublinhar que “de acordo com a recente informação da DGES, que mereceu o parecer de não autorização do  ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior quanto às alterações propostas pelo IPCB, confirma-se que afinal não se trataram de desconformidades administrativas”, pelo que “em nossa opinião o presidente do IPCB e o Conselho Geral devem assumir a responsabilidade pelo fracasso de tão famigerada reestruturação. Não conseguiram preconizar uma solução que se adequasse à missão do IPCB no papel dos politécnicos no desenvolvimento dos territórios, na coesão territorial e que fosse ao encontro dos interesses dos dois territórios: Idanha-a-Nova e Castelo Branco”.
O Movimento aproveita para agradecer a todos os que apoiaram para reiterar que “se congratula com esta vitória. Foi um grande desafio, com resultados profícuos e muito positivos para o Concelho de Idanha-a-Nova, que devem orgulhar todos os Idanhenses que connosco abraçaram esta causa. Refira-se, que continuaremos disponíveis para, em conjunto com as diferentes entidades, dar o nosso contributo em prol de uma reestruturação do IPCB que seja assertiva e que respeite os interesses dos territórios que integra. A Escola Superior de Idanha-a-Nova tem um passado de 30 de anos de vida gloriosa, um presente digno e, por justiça e a bem da coesão territorial, terá um futuro promissor”.
A Câmara de Idanha-a-Nova também “se congratula com o despacho do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, que reprovou novamente a alteração dos estatutos do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB)”.
Para o presidente da Câmara, Armindo Jacinto, “esta é uma vitória de todos aqueles que têm lutado pela sede e autonomia administrativa, cien tífica e pedagógica da Escola Superior de Gestão (ESGIN) em Idanha-a-Nova. Mas esta também é uma excelente notícia para o IPCB, para todos aqueles que lutaram pela criação e desenvolvimento das suas seis escolas, desde alunos, professores, funcionários, dirigentes, entre outros, que sempre lutaram por um Politécnico forte. De facto, é preciso reestruturar e adaptar o IPCB à realidade de hoje na Região e no Mundo, mas isso implica ouvir os atores públicos e privados do território e apostar na maior força do IPCB, que são as suas seis escolas, as suas seis identidades”.
Armindo Jacinto realça ainda que a decisão ministerial, apoiada num parecer da Direção-Geral do Ensino Superior, “impede o IPCB de regredir com o passo atrás que seria a redução de seis para quatro escolas”.

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