PREOCUPADA COM A QUALIDADE DA ÁGUA
Plataforma exige defesa da Albufeira de Santa Águeda/Marateca
A Plataforma de Defesa da Albufeira de Santa Águeda/Marateca avança, em comunicado, que “no passado dia 20 abril registaram-se mais episódios de mortalidade de peixes na Albufeira de Santa Águeda/Marateca” e acrescenta que “desde a primeira hora a Plataforma alertou as autoridades competentes para que investiguem as causas destas ocorrências”.
Perante isto realça que “passaram várias semanas e a situação tem vindo a degradar-se cada dia que passa, com cerca de uma tonelada de peixes mortos por dia, em grande parte a serem recolhidos pela Câmara de Castelo Branco”.
A Plataforma destaca que “no passado dia 24 de abril foi recolhido também um pato-real morto, pelo Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana (GNR), e ontem, dia 5 de maio, mais três cegonhas-brancas”.
Face a esta situação defende que “é urgente que as autoridades envolvidas neste processo (Agência Portuguesa do Ambiente e Câmara de Castelo Branco) revelem os resultados das análises realizadas aos peixes e água da albufeira, evitando-se as especulações e decidindo medidas para que terminem, de vez, estes episódios e o eventual aumento dos custos inerentes ao tratamento da água consumida pelas populações abrangidas”.
É igualmente defendido que “é urgente que nas margens do Concelho do Fundão sejam também recolhidos as centenas de peixes que morrem diariamente e se acumulam nas margens do lado Norte desde o início deste episódio, peixes estes em decomposição e a degradar ainda mais a qualidade da água”.
De igual modo considera também que “é urgente que as autoridades façam cumprir o plano de ordenamento e salvaguardem a proteção efetiva da albufeira”, denunciando que “no terreno, as ilegalidades identificadas pela Plataforma continuam com construções e plantações ilegais, agricultura intensiva na faixa de proteção, caminhos públicos vedados, usos em áreas interditas, falta de sinalização e uma fiscalização efetiva”.