Castelo Branco e mais concretamente o Castelo da cidade voltou a ser a capital dos Templários, entre sexta-feira e domingo, 1 a 3 de julho, com o Castelo Branco Terras Templárias, que sucedeu aos Dias Templários de Castelo Branco, que tiveram a sua última edição em 2018.
Na inauguração do certame, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, realçou que “esta é uma feira que se afirmou ao longo de vários anos”, sendo que chegou o momento de “retomar, de refletir sobre a festa Templária”. Tudo, porque, realça o autarca, “há a importância Templária de 100 anos, quando Castelo Branco foi a capital Templária dos Três Reinos”, ou seja, Portugal Leão e Castela, entre 1215 e 1314.
Por tudo isto Leopoldo Rodrigues sublinhou que “faz todo o sentido regressar ao Castelo, à Zona História, ao que foi Castelo Branco Templário”, ao mesmo tempo que “se promovem os produtos locais, agora “não com os Dias Templários, mas com as Terras Templárias, que é mais abrangente”.
O presidente da Câmara chama também a atenção para a importância da “dinamização desta zona da cidade”, recordando que “no fim de semana passado (de 23 a 25 de junho) se realizou o Arraial de São João Ó Vizinho e foi inaugurada a Casa do Forno”. Tudo para sublinhar que “a Zona Histórica é uma zona que se quer viva. Tem que ter animação. Por isso há que trazer a recriação histórica e também a animação”, mostrando-se confiante ao afirmar que “muita gente passeará pelas ruas históricas do Castelo”.
Focado nas Terras Templárias, Leopoldo Rodrigues centra igualmente a sua atenção na vertente “diversão, em dois aspetos. O primeiro, que é a pura diversão. E a segunda, que é a aprendizagem, porque a recriação do que seriam as vivências na Idade Média é importante, porque não somos nada sem o passado”.
As Terras Templárias regressam no próximo ano, dias 30 de junho e 1 e 2 de julho.
António Tavares

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